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Como os pais podem ajudar os filhos na readaptação de volta às aulas

Thiago Queiroz, fundador do “Paizinho, Vírgula!”, explica que dar suporte e acolhimento aos filhos é fundamental no início do ano letivo

Por Portal Eu, Rio! em 09/02/2023 às 11:57:47

Foto: Agência Brasil

A volta às aulas pode ser um momento desafiador para crianças e adolescentes. Afinal, a rotina flexível vivida durante as férias, com brincadeiras e mais tempo com os pais, é substituída por agendas com horários a cumprir. Na maior parte dos casos, o início do ano letivo pode ser uma época difícil e os pais possuem papel fundamental na readaptação escolar dos filhos, segundo o educador parental e fundador do site Paizinho, Vírgula!, Thiago Queiroz.

Ao contrário do que se pensa, a readaptação escolar atinge todas as faixas etárias e não ocorre apenas com a mudança de escola. “Esse processo acontece mesmo com os alunos que continuam na mesma escola e turma. Isso porque alguns deles podem ser mais sensíveis e se sentirem inseguros após o término de um período de maior convivência com os pais ou responsáveis”, afirma Thiago Queiroz, autor dos livros “Abrace Seu Filho”, "A Armadura de Bertô" e “Queridos Adultos”.

Para ele, o acolhimento e suporte aos filhos é uma parte primordial nessa etapa. “Nunca invisibilize os sentimentos do seu filho, converse com ele sobre isso, deixe claro que você está com ele, ofereça colo e abraços. As famílias devem demonstrar interesse genuíno pela vida escolar.”

Confira outras dicas importantes para ajudar neste processo:

Faça combinados

De acordo com Thiago Queiroz, fazer combinados é uma forma de encorajar os filhos a enfrentarem os novos desafios. “Pergunte a ele o que vocês podem fazer para ele se sentir melhor, escute as sugestões e, se forem factíveis, coloque-as em prática”, ressalta o escritor. Outra opção, é o próprio responsável dar ideias para as crianças.

Ajude o filho a nomear os sentimentos

As crianças lidam diariamente com muitas emoções e esse período de readaptação podem aflorar esses sentimentos, que muitas vezes não são identificados. “Os pais podem estimular os filhos a falarem sobre o que estão sentindo por meio de diálogos que oferecem acolhimento a eles, mostrando que não há nada de errado em sentir isso”, afirma Thiago Queiroz.

Limites

O educador parental alerta que, apesar de acolher e dar suporte aos filhos, existem fatores inegociáveis. “Durante as conversas, é necessário deixar claro para o filho que os combinados não envolvem, por exemplo, faltar à escola ou deixar de cumprir suas tarefas”, diz.

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