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Como cuidar da pele no Carnaval com desgaste físico da festa de momo

Dermatologista destaca a importância da proteção solar e da hidratação

Por Portal Eu, Rio! em 14/02/2023 às 11:50:26

Foto: Divulgação

Nessa época do ano, as temperaturas são mais elevadas, o esforço físico e o consumo de álcool durante o carnaval também são mais intensos. Tudo isso leva a um desgaste e uma desidratação maior do organismo humano. Assim, uma hidratação mais intensa através de água, água de coco e sucos naturais ajuda muito. A alimentação também deve ser pobre em comidas gordurosas, dando preferência a frutas, verduras e carboidratos leves.

Segundo José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico da clínica Dermagynus, o principal é manter a pele saudável mesmo em condições adversas, como em blocos ao ar livre, praias e piscinas. Deve-se aplicar protetor solar 30 minutos antes de se expor e o fator de proteção (FPS) deve ser, no mínimo, de 30. Não esquecer do protetor solar labial. O uso de chapéus, bonés e óculos escuros é um importante aliado contra os raios solares. Outro cuidado fundamental quanto à proteção e a limpeza da pele após o dia de folia carnavalesca, o cansaço não pode ser uma desculpa para não se realizar a limpeza.

“Mesmo que você se lave no banho com água e sabão, deve fazer uma limpeza mais apurada com um demaquilante sem álcool ou água micelar. Assim, retira os resíduos da maquiagem e as impurezas da rua. A hidratação deve ser de dentro para fora, ingerindo em média de dois litros por dia. Se abusar do álcool, essa hidratação tem de ser mais intensa. A hidratação da pele, antes do protetor solar, também é muito importante, deixando-a mais resistente às intempéries do clima “, orienta o dermatologista.

Quando fazemos tratamentos com peelings, ácidos e lasers, a pele fica mais sensível e suscetível a irritações e queimaduras. Por isso, é aconselhável não fazer nenhum desses procedimentos, no mínimo, por uns 15 dias antes, pois o glitter, tintas e mesmo a exposição solar mais intensa pode acarretar manchas.

O consumo e a manipulação de frutas cítricas e a exposição à luz solar pode desencadear uma reação química na pele levando a queimadura, bolhas e manchas acastanhadas que podem perdurar por várias semanas. Esse fenômeno é chamado de Fitofotodermatose.

“Quando acontece uma queimadura ou reação alérgica, quer dizer que nossa barreira de proteção foi quebrada. Sendo assim, devemos procurar atendimento médico para evitar que essas irritações piorem e se tornem bolhas e manchas duradouras”, conclui José Roberto.

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