A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) começou o ano de 2023 com várias obras de restauração no campus Maracanã. Entre elas, a do pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, com recuperação da fachada, área interna e telhado, atendendo a uma antiga reivindicação dos estudantes, professores e técnicos.
De acordo com o reitor Mario Carneiro, a intenção é finalizar as obras do prédio no mais curto espaço de tempo. "A previsão é que a reforma não passe de um ano, de forma que possamos garantir melhores condições de trabalho para nossos professores e mais conforto para os alunos”, destacou Carneiro.
Primeiro prédio do campus Maracanã a ser construído, o Haroldinho, como é conhecido pela comunidade acadêmica, foi erguido sob a antiga estrutura do edifício que abrigaria o Hospital das Clínicas do Brasil e que deu origem à Favela do Esqueleto. A fachada já estava de pé desde 1970, com a logo da Uerj de frente, salas de aulas, laboratórios e uma quadra de esportes. A inauguração se deu em 1976, junto com o pavilhão principal, João Lyra Filho. Hoje, a edificação que conta com cinco andares, abriga o Instituto Roberto Alcântara Gomes (Ibrag) e o Instituto de Química (IQ) com cursos de Biologia, Química e Engenharia Química, além de vários laboratórios importantes como o Diagnósticos por DNA, Pesquisas em Microcirculação, Engenharia e Tecnologia de Petróleo e Petroquímica, Radioecologia e Mudanças Globais, entre outros.
"Estamos realizando readequações dos espaços internos, como banheiros, laboratórios, remanejando placas do rebaixamento do teto e ajustando a cobertura do telhado", afirmou o prefeito dos campi, Geraldo Cerqueira. De acordo com ele, essas intervenções foram possíveis após o recebimento de recurso para obras estruturais, na ordem de 10 milhões, com destinação específica para aplicação no campus Maracanã, no Hospital Universitário Pedro Ernestro (Hupe), No Hospital MIguel Pedro, no Instituto de Aplicação Roberto Silveira (CAp-Uerj) e no campus Vaz Lobo. "Teremos um prédio totalmente reformado e seguro para todos", concluiu o reitor Mário Carneiro.