No efeito dominó, a escola de samba Em Cima da Hora entrou com um atraso de quase uma hora na Marquês de Sapucaí, na madrugada deste domingo (19).
A agremiação fez uma viagem ao século XVIII para contar a história de Esperança Garcia, uma mulher negra que foi escravizada na colonização no Piauí.
A ala das baianas reservou uma surpresa. O carnavalesco Marcos Antônio Falleiros usou a mesma fantasia da Escola de Samba Beija-Flor, do Carnaval do ano passado.
Outro destaque foi da musa francesa, Glória Delgado, que está no Brasil há dois meses para participar do desfile da agremiação .
Quinta escola a desfilar, a Unidos do Porto da Pedra mergulhou nas lendas amazônicas, numa visão de Júlio Verne. A agremiação fez uma homenagem aos povos da floresta.
A comissão de frente da Porto da Pedra representou os rituais sagrados em proteção da floresta. No carro abre alas o carnavalesco Mauro Quintais reproduziu a viagem de Júlio Verne a bordo de uma jangada e o seu fascínio pela Amazônia.
Na sequência, a União da Ilha passou pelo Sambódromo com o enredo “O Encontro das Águias no Templo de Momo”, do carnavalesco Cahê Rodrigues.
Ele fez uma homenagem à madrinha da escola insulana, a Portela, que completa 100 anos de fundação esse ano.
A agremiação desfilou com 1500 componentes, três alegorias e 23 alas. O cantor Elymar Santos foi destaque no segundo carro alegórico.
Um dos destaques foi a águia portelense, que fechou o desfile da Ilha.