Nem só de samba vive o carnaval do Rio de Janeiro. Rock, pagode, sertanejo, axé, pop, funk e muitos outros estilos em versões de batucada também embalam os foliões nas ruas da cidade maravilhosa.
Atendendo aqueles que não são tão fãs de samba, mas também não “são ruins da cabeça, nem doentes do pé” pra ficar de fora da folia de momo.
Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem de Fabiana Sampaio, da Rádio Nacional, sobre a presença de outros ritmos, como o rock e o pagode anos 90, no Carnaval carioca, um dos mais tradicionais do País.
É o caso do comerciante Bernardo Moczydlower, que ama brincar o carnaval mas busca os blocos que tem mais afinidade com o seu gosto musical.
A psicóloga Noemi Lopes há anos acompanha o Sargento Pimenta, que arrasta os fãs dos Beatles, misturando os ritmos brasileiros com canções inesquecíveis da banda britânica. Para ela, não há incompatibilidade entre rock e samba ou qualquer outro ritmo.
Para o professor Aldo Morais, é preciso derrubar as barreiras do preconceito, inclusive, em relação aos ritmos. Curtindo a mistura de samba e rock nacional anos 80/90, do Dinossauros Nacionais, Aldo se define como eclético.
Uma das fundadoras do Dinossauros Nacionais, Isabela Dantas, lembra que o rock tem muita importância para a cultura nacional e que não poderia ficar de fora do carnaval.
E não foram poucos os blocos com diversidade de ritmos e estilos que desfilaram nesta segunda-feira no carnaval carioca. O “Que Pena Amor”, que surgiu em 2018 para homenagear o grupo Raça Negra, brindou os fãs com os sucessos do Pagode anos 90.
Além do Sargento Pimenta e do Dinossauros Nacionais, também foi dia do Exagerado rememorar os grandes sucessos do Cazuza em arranjos carnavalescos imperdíveis.
Agência Brasil e Radioagência Nacional