O estado do Rio de Janeiro já tem ampliado cada vez mais o alcance do projeto Semeando Vidas que visa o incentivo a doação de órgãos em diversos municípios. O Noroeste Fluminense terá em breve o contato próximo com esta ação social.
A doação de órgãos é um tema que ainda precisa de muita iniciativa pública para atingir cada vez mais pessoas como doadores. Um gesto que salva vidas e não prejudica em nada a saúde do doador.
A equipe voluntária engajada no Semeando Vidas faz o trabalho de conscientização nas ruas com peças artesanais feitas de isopor. Cada peça artesanal representa um órgão.
O criador do Projeto, Ari Sales, falou com exclusividade ao portal "Eu, Rio!" e enfatizou que o fato de ter um irmão transplantado, o fez conhecer de perto a importância da doação de órgãos, principalmente para a família do receptor. "Ao mesmo tempo entendo a grandeza de um ato de doação e o que representa este gesto na vida de quem precisa do transplante. São vidas realmente semeadas pelos doadores e a aceitação do projeto pelos locais que passamos realizando a distribuição de panfletos informativos é muito gratificante", destaca Sales.
O Semeando Vidas foi criado há quase 1 ano. A primeira ação aconteceu em 19 de setembro de 2017, no município de Itaguaí, RJ. "Depois do primeiro passo, percorremos outras cidades do Rio de Janeiro como Paracambi e Seropédica. Vamos dar continuidade e alcançar todo o Estado. São ilustrados 14 órgãos de isopor em tamanho grande. Nossa missão é conscientizar a sociedade e estimular a doação de órgãos e outros tecidos", explica o fundador do projeto.
Para o aposentado Norival Xavier, "o ato é admirado principalmente por quem presencia as equipes que percorrem locais em grupos de maneira lúdica com o uso dos órgãos confeccionados em isopor o que serve de alerta e incentivo para que surjam novos doadores".
O comerciante José Lúcio do Carmo destaca que "foi mais um dos que ficou encantado e se sentiu sensibilizado ao ver uma ação do grupo em Itaguaí. " Nunca tinha parado e prestado atenção que realmente ser um doador de órgãos não é nada monstruoso e que pelo contrário salvar vidas é um ato nobre e valioso. Já estou em processo de cadastramento como doador e passei a seguir a página do projeto no facebook até mesmo para compartilhar com colegas e familiares", comenta José Lúcio, 38.
Saiba mais sobre o projeto Semeando vidas na página no facebook:
https://www.facebook.com/ProjetoSemeandoVidasOficial/