Para controlar as arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio mantém monitoramento constante dos chamados pontos estratégicos, locais com dimensões e características que propiciam o acúmulo de água e surgimento de focos do mosquito Aedes aegypti. São espaços como cemitérios, borracharias, ferros-velhos, depósitos de sucata ou de materiais de construção e garagens de ônibus. As atividades nesses locais ocorrem em intervalos de 15 dias e são realizadas por equipes da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde.
– A importância da vigilância e controle desses locais se justifica pelas suas características e complexidade, que, pela sua dinâmica, podem favorecer a proliferação do vetor e, por consequência, a transmissão das arboviroses. São locais que concentram e dispersam pessoas e possíveis criadouros, por isso precisamos de equipes e tecnologias especializadas para execução das ações de controle nesses pontos estratégicos – explicou a superintendente de Vigilância em Saúde, Gislani Mateus.
Em relação ao favorecimento da transmissão, o cemitério é o principal exemplo. É comum pessoas levarem recipientes para velas, vasos, floreiras e outros objetos capazes de acumular água, possibilitando a proliferação do Aedes aegypti. As direções dos cemitérios mantêm esforços constantes de orientação aos visitantes, mas nem sempre, pelas características dos jazigos, é possível evitar o acúmulo de água.
No verão, as ações de combate à dengue são intensificadas em toda a cidade, principalmente em territórios mais vulneráveis para proliferação do mosquito. Até o dia 8 de abril deste ano, foram vistoriados mais de 3,6 milhões de imóveis para controle e prevenção de possíveis focos do Aedes aegypti, com eliminação ou tratamento de cerca de 460 mil recipientes que poderiam servir de criadouro. Em 2022, foram realizadas 10,7 milhões de vistorias, com eliminação ou tratamento de mais de 1,7 milhão de recipientes.
A Secretaria de Saúde também realiza ações educativas e de mobilização social para orientar a população sobre as medidas para a prevenção de arboviroses urbanas, visando despertar a responsabilidade sanitária individual e coletiva, considerando que os principais reservatórios de criadouros ainda são encontrados em domicílios. Quando necessário, a população pode fazer pedidos de vistoria ou denunciar possíveis focos do mosquito pela Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.
Fonte: Prefeitura do Rio