As inscrições para o Programa Universidade para Todos – ProUni começaram nesta quinta-feira,31 e vão até o dia 3 de fevereiro. Os resultados da primeira chamada serão divulgados no dia 6 de fevereiro. Serão, de acordo com o Ministério da Educação (MEC) 243.888 bolsas de estudo. Pelo site (http://siteprouni.mec.gov.br/) é possível fazer consultas das bolsas disponíveis pelo nome do curso, da instituição ou pelo município.
De acordo com o MEC, no primeiro semestre de 2019 as 243.888 bolsas foram divididas em 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior de todo o país. Comparativamente, em 2018, o programa ofereceu um total de 417.276 bolsas para os estudantes.
Depois de fazer a inscrição, os estudantes devem ficar atentos à página do ProUni porque nela serão divulgadas as notas de corte. Tratam-se de estimativas feitas com as inscrições realizadas até então. Não são garantia de vaga, mas podem orientar a escolha. A primeira chamada será no dia 6 e a segunda, no dia 20 de fevereiro.
Quem for pré-selecionado na primeira chamada deverá comparecer à instituição para comprovar as informações prestadas em sua inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso, de 6 a 14 de fevereiro. Os pré-selecionados na segunda chamada, de 20 a 27 de fevereiro.
O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do Prouni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino deverão ser feitos entre os dias 6 a 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada e entre 20 de fevereiro e 1º de março para os selecionados na segunda chamada.
Quem pode participar
O ProUni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. O programa é voltado àqueles que fizeram o Enem de 2018, alcançaram no mínimo 450 pontos e tiraram nota superior a zero na redação.
Além disso, só podem participar alunos brasileiros sem curso superior e que tenham feito o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada, alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada, na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos.
As bolsas integrais são voltadas àqueles com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos. Professores da rede pública de ensino também podem concorrer a bolsa e não precisam atender aos critérios de renda.