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Clube Hebraica, em Laranjeiras, recebe revanche de luta ocorrida há 20 anos

Claudionor Fontinelle, que já lutou contra Anderson Silva, pega Alexandre "Baixinho" no ringue

Por Portal Eu, Rio! em 26/05/2023 às 10:23:03

Claudionor Fontinelle, o "Demolion Man" (à direita). Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (26) haverá um evento internacional, denominado "Centurion MMA", no clube Hebraica, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. Uma das lutas chama a atenção por se tratar de uma revanche de 20 anos atrás e pela estória por detrás do combate. Claudionor Fontinelle, conhecido no meio como "Demolition Man" ("Homem Demolidor"), perdeu, em 2003, para Alexandre "Baixinho", após paralisação do árbitro. Hoje voltam a se enfrentar no ringue.

A vida de Claudionor teve altos e baixos. No esporte, ele já lutou, inclusive, contra o multicampeão de MMA Anderson Silva, no evento Meca IV, no ano 2000, em Curitiba/PR. Mas, fora do ringue, na vida, ele travou a sua maior luta, quando foi preso no dia 3 de setembro de 2007, acusado de ter assaltado um mercado e uma casa lotérica em Guarapuava, no Paraná.

No dia 26 de maio de 2008, mesma data da luta do Centurion, há 15 anos, saiu a sentença da acusação e ele foi condenado, ficando três anos preso.


Hoje, em 2023, Claudionor processa o estado do Paraná pelo que passou. O delegado do inquérito contra Claudionor, Gerson Machado, está preso, desde 2022, justamente por forjar vários crimes. Atualmente, a familia de Claudionor (ele, a esposa e o filho) comandam uma confeitaria, com cinco funcionários, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O filho é chefe de cozinha e tem tambem um trailer que vende doces e comida japonesa.

A versão da prisão de Claudionor

Em 2007, segundo Claudionor, ele foi parado numa blitz, no Paraná, por dirigir sem carteira. O documento do carro também não estava em seu nome. O veículo foi apreendido e ele, dias depois, foi retirá-lo na delegacia, com uma pessoa habilitada a dirigir.

Quando foi pegar o carro, o mesmo estava sem os equipamentos de som, avaliados em mais de R$ 5 mil (módulos de som, DVD, cornetas, etc). Claudionor, então, questionou o delegado Gerson Machado sobre os equipamentos e mostrou - no documento de apreensão do carro, feito por um policial militar - que estes constavam quando o veículo foi apreendido.

Naquele momento, então, o lutador e o delegado discutiram e Claudionor disse que representaria contra Gerson na Corregedoria de Polícia Civil pelo sumiço dos equipamentos.

Foi quando o delegado Gerson, sem que Claudionor soubesse, colocou no sistema da polícia que ele (o lutador) era autor de assaltos a um mercado e uma casa lotérica. Claudionor soube somente depois, já na prisão, dos crimes aos quais estava sendo acusado injustamente.


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