O presidente do Museu da Imagem e do Som (MIS), César Ribeiro, anunciou, no Dia Nacional do Cinema (19), um espaço destinado ao Cinema Brasileiro no Museu, a Divisão de Cinema, para oportunizar a doação de produtos audiovisuais ao MIS. “Nossa missão é salvaguardar a memória do cinema nacional”, disse Medeiros ao participar – juntamente com o cineasta e produtor Cavi Borges - de um painel com os jornalistas presentes ao Festival de Cinema de Vassouras – No Vale do Café.
Já Cavi contou, no evento, como começou a lidar com a grande arte. “Quebrei o braço no judô e decidi abrir uma locadora de vídeo em Copacabana, a Cavídeo. Todo meu aprendizado veio de onde eu comecei. Após romper o joelho antes de ir para a olimpíada, abri um cineclube para realizar mostras audiovisuais. Iniciei fazendo curtas, inclusive com o pessoal do Vidigal, que eram ótimos atores e péssimos produtores e, dessa parte, eu entendia. Hoje, talvez sejamos a produtora que mais faça filmes no Brasil, Já produzimos 350, sendo 90 longas, mas apenas 15 através de editais. Estamos lançando, atualmente, sete longas. Eu tinha um sonho de ir para a Olimpíada através do judô, mas agradeço a Deus por essa guinada no meio do caminho”, ressaltou. Hoje, o local transformou-se num espaço cultural, com uma biblioteca de cinema, em parceria com o MIS. No local há um “cinema de arte”, onde não passam blockbusters.
O MIS tem, no evento, uma sessão diária de cinema, com lançamentos de películas. Numa delas, no dia 17/06, Cavi Borges lançou seu longa, “Não Sei Quantas Almas Tenho”. Um dos idealizadores do Festival de Cinema de Vassouras – No Vale do Café convidou o cineasta e produtor para jurado da próxima edição, além de organizar uma mostra de filmes de Cavi.