O Disque Denúncia do Rio de Janeiro celebra, neste mês de agosto, 28 anos de existência. Modelo pioneiro no Brasil, o serviço teve início em 1º de agosto de 1995, quando uma onda de sequestros gerava pânico no Rio de Janeiro. Foi colocado à disposição da população um canal eficaz e seguro para receber informações anônimas sobre atividades criminosas, e tornou-se, uma das mais importantes ferramentas contra o crime.
Quase 3 milhões de denúncias ajudaram as Polícias a libertar sequestrados, a prender sequestradores, traficantes de drogas, homicidas e foragidos da Justiça, inclusive, em outros estados do Brasil e em outro país. Pessoas desaparecidas foram encontradas e levadas para seus familiares.
Também foi possível desarticular quadrilhas de roubo de cargas e de veículos, com mais de 5.600 veículos recuperados; a apreender 33 toneladas de drogas e retirar das mãos de criminosos 41.656 armas de fogo e granadas. Cerca de 1,5 milhão m² de áreas degradadas foram recuperadas e 12 mil animais silvestres ficaram livres de cativeiros.
Em 28 anos de funcionamento, o serviço levou sua expertise para outros estados brasileiros e municípios do estado do Rio de Janeiro, como Angra dos Reis, Niterói e Maricá. Também expandiu para duas cidades na América do Sul: Santiago, no Chile, e Córdoba, na Argentina.
Para Renato Almeida, Coordenador-Geral do Disque Denúncia, o serviço é a melhor ferramenta de denúncia anônima à disposição da sociedade. “Comemorar 28 anos do Disque Denúncia é ter a certeza de que a população nunca esteve só no combate ao crime e a violência. Ainda há muito mais para ser feito pelo Rio de Janeiro, e com o apoio de empresários, da sociedade civil, das polícias e da imprensa, esperamos que venham mais décadas de existência”, finalizou o coordenador.