Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4 milhões de pessoas no mundo enfrentam a Doença de Parkinson, o que equivale a 1% da população mundial a partir dos 65 anos de idade e a 6% dos indivíduos com 85 anos. A estimativa é que esse número dobre até 2040, já que, cada vez mais, há um aumento da expectativa de vida, assim como o envelhecimento populacional.
Por outro lado, pesquisas têm sido feitas no combate à doença, com a descoberta de novas drogas potentes. Outra grande aliada no avanço e tratamento da doença é a tecnologia. Existem exames muito eficazes, capazes de auxiliar no diagnóstico das síndromes parkinsonianas, como a doença de Parkinson, a exemplo de outras patologias neurodegenerativas, assim como a pesquisa de doenças neuropsiquiátricas.
Segundo o Dr. Marcelo Mamede, especialista em medicina nuclear da Clínica Villela Pedras, "a Doença de Parkinson é caracterizada principalmente pela perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos, responsáveis pelo controle motor. Assim, no tocante à Medicina Nuclear, exames de imagem com PET/CT utilizando radiofármacos específicos para avaliar a funcionalidade das neurotransmissões dos neurônios dopaminérgicos (ex.: 18F-DOPA, 11C-raclopride) são os mais modernos, mas indisponível no mercado brasileiro".
Porém , o especialista ressalta que "o estudo de imagem molecular pelo SPECT com 99mTc-TRODAT vem sendo usado no cenário nacional com excelentes resultados. O TRODAT se liga aos transportadores da dopamina nos neurônios demonstrando sua funcionalidade (ou não, característica do Parkinson)", finaliza.
Fonte: Agência Brasil