“Belchior - Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”, que já fez apresentações em diferentes regiões do país com enorme sucesso, realiza curta temporada de 18 a 27 de Agosto no Teatro Claro Rio, Rio de Janeiro (RJ)
A peça musical retorna aos palcos com novos textos e músicas para celebrar Antônio Carlos Belchior. Dirigido por Pedro Cadore, que também assina a organização de textos ao lado de Cláudia Pinto, o musical faz um recorte da juventude do cantor através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas de Belchior. Entrelaçando seus pensamentos acerca de um mundo desconcertado, revive apresentações de seu show em diversas fases da vida. Na história, o ator e cantor Pablo Paleologo vive o cantor cearense, enquanto Bruno Suzano interpreta o “Cidadão Comum”, personagem recorrente nas canções de Belchior e de certa forma seu alter ego.
- Mais do que sua biografia, a peça pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da Música Popular Brasileira. Queremos trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem sua poesia inigualável – ressalta o diretor Pedro Cadore.
Além dos atores, uma banda ao vivo com quatro músicos - Emília B. Rodrigues (bateria), Rico Farias (violão/guitarra), Silvia Autuori (baixo/violino) e Thomas Lenny (teclado). No repertório sucessos como: ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’.
- Com o espetáculo queremos marcar o resgate de Antônio Carlos Belchior, trazendo à tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira. O cantor acreditava na potência transformadora da arte na vida das pessoas e diante de um cenário repleto de insegurança sobre o futuro, a voz desse belíssimo poeta se faz necessária para pensarmos um novo mundo – completa Cadore.
A história da peça, produzida pela R+Marketing e Cadore Produções Artísticas, passou pela família do cantor, que deu o aval e ficaram muito felizes com o resultado mostrado no palco.
- Nos emocionamos em ver uma produção sobre a obra do nosso pai tão alinhada com a proposta artística dele. O foco nas palavras de Belchior, tanto de músicas quanto de entrevistas, enaltece o compromisso do espetáculo com a sua filosofia. Desejamos vida longa ao musical e que ele alcance o Brasil inteiro. Parabéns a todos pelo lindo trabalho e empenho - celebram Camila e Mikael Henman Belchior, filhos do homenageado.
O espetáculo, que começou sua trajetória em abril de 2019 no Teatro João Caetano (RJ), já foi aplaudido por mais de 20 mil pessoas em importantes teatros do Brasil: Theatro José de Alencar (CE), Theatro Via Sul (CE), Teatro Liberdade (SP), Sala Municipal Baden Powell (RJ), Teatro Rival (RJ), entre outros.
Serviço
“Belchior - Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro – O Musical”
Datas: 18 a 27 de Agosto
Horário: Sextas e Sábados às 21h, Domingo às 20h
Gênero: Teatro musical
Local: Teatro Claro Rio
Endereço: Rua Siqueira Campos 143, 2º piso – Copacabana/RJ
Duração: 80 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Ingressos: Plateia premium R$120 (inteira) e R$60 (meia) / Plateia normal e Frisa R$100 (inteira) e R$50 (meia) / Balcão R$80 (inteira) e R$40 (meia)
Ficha Técnica
Direção: Pedro Cadore
Dramaturgia: Cláudia Pinto e Pedro Cadore
Direção de Produção: Rodrigo Medeiros e Pedro Cadore
Elenco: Bruno Suzano e Pablo Paleologo
Banda: Emília B. Rodrigues (bateria), Rico Farias (violão/guitarra), Silvia Autuori (baixo/violino) e Thomas Lenny (teclado),
Direção Musical: Pedro Nêgo
Iluminação: Rodrigo Belay
Figurino: José Dias
Produção Executiva: Rafael Barcellos e Well Riac
Realização: R+Marketing e Cadore Produções Artísticas
Biografia
O cantor e compositor Belchior nasceu dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, norte do Ceará. No início da década de 70, veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música.
O sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo Falso Brilhante: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”.
Belchior faleceu há cinco anos. Seus últimos dez anos de vida foram de quase silêncio total para a mídia, com raras notícias, entrevistas ou shows.