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Cobertura vacinal avança

Um ano e meio sem novos casos, e Brasil deixa de ser 'endêmico' para sarampo

Rio, São Paulo e mais dois estados registravam circulação do vírus, mas casos em todo o país caíram de 21 mil para 41


Vacinação em massa permite a Brasil projetar, a curto prazo, retomada da condição de país livre do sarampo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com queda no número de casos de sarampo e há um ano e meio sem confirmação de novas ocorrências, o Brasil está a um passo de ser reconhecido como “livre do sarampo”, mais uma vez. Como não têm ocorrido novos casos nos últimos 18 meses, o país deixa de ser “endêmico” e passa a “país pendente de reverificação” do sarampo.

Isso significa que o Brasil pode começar o processo de recertificação de país livre da doença, já que esteve nesta condição, mas perdeu em 2016. O alto fluxo migratório de países vizinhos, em 2018, e a baixa cobertura vacinal de muitas cidades brasileiras foram o suficiente para que o vírus voltasse a circular no país.

Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem de Sayonara Moreno, da Rádio Nacional, sobre o esforço para que o Brasil possa ser de novo reconhecido como 'livre do sarampo'.

A mudança de condição foi anunciada pela Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, da Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita, durante reunião anual promovida pela OMS.Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem apresentado queda no número de casos de sarampo, desde 2020. De lá para cá, caiu de quase 21 mil casos, para 41, em 2021. O último caso foi em junho do ano passado, no Amapá. Ainda sobre o ano passado, os estados onde o vírus do sarampo mais circulava eram Amapá, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

O sarampo é uma infecção altamente contagiosa, que passa de pessoa para pessoa, pelo ar, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. No entanto, tem prevenção por meio da vacina. No Brasil, a imunização contra o sarampo faz parte da dose tríplice viral, que também combate rubéola e caxumba, indicada para crianças de 12 a 15 meses de idade.




Agência Brasil e RadioAgência Nacional

Ministério da Saúde sarampo vírus

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