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Justiça Federal manda prender quatro doleiros do esquema de Cabral em SP

Operação da PF é desdobramento da 'Câmbio, Desligo'

Por Cezar Faccioli em 20/03/2019 às 22:31:10

A Polícia Federal prendeu o doleiro Sérgio Guaraciaba Martins Reinas, acusado de envolvimento em esquema de desvio de dinheiro com Sergio Cabral. Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu preventivamente na manhã desta quarta-feira (20), na capital paulista, o doleiro Sérgio Guaraciaba Martins Reinas, acusado de envolvimento em esquema de desvio de dinheiro com o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O detido chegou às 9h30 na sede da Polícia Federal em São Paulo carregando uma mala. Policiais também chegaram com malotes das apreensões realizadas nesta quarta-feira (20).

Reina é acusado de auxiliar Cabral no envio de dinheiro desviado para o exterior. Além dele, a polícia busca Nissim Chreim e Thania Nazli Battat Chreim para cumprimento da ordem de prisão preventiva, e Jonathan Chahoud, que teve determinada a prisão temporária.

A ordem partiu do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. As investigações apuram a ação da organização criminosa, acusada por desvio milionário de dinheiro dos cofres públicos, de acordo a Agência Brasil.

A prisão de Sergio Guaraciaba Martins Reina obedece à determinação da Justiça Federal, que atendeu ao pedido do Ministério Público Federal de prisão preventiva também do doleiro Nissim Chreim e da esposa de Nissim, Thania Nazli Battat Chreim,além da prisão temporária do filho do casal, Jonathan Chahound Chreim. Os quatro são investigados por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e participação na organização criminosa liderada pelo ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. A determinação judicial foi tomada a pedido da Força Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Além das prisões, a Polícia Federal cumpre também mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados em São Paulo. A operação dessa quarta-feira (20) é uma extensão da operação Câmbio Desligo, que em maio de 2018 desarticulou uma rede de lavagem de capital internacional, que envolvia 45 doleiros no Brasil e exterior. 

De acordo com as investigações do MPF, o doleiro Sergio Reina teria realizado operações no total de R$ 37 milhões, entre os anos de 2011 e 2014, utilizando os sistemas “Bankdrop” e “ST”, desenvolvidos para realizar e controlar as operações financeiras ilegais e revelados na operação Câmbio Desligo.  Ele também responde a uma ação de improbidade administrativa e um procedimento instaurado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em razão de irregularidades em operações envolvendo os Fundos PRECE, uma entidade fechada da previdência complementar criada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE).

O doleiro Nissim Chreim realizou operações que totalizaram U$ 22 milhões de dólares, entre 2011 e 2016. Nissim era sócio e tio de Chaya Mughrabi, também investigado na Operação Câmbio Desligo e que permanece foragido. As operações de Nissim consistiam em compra de dólares no exterior, por meio de contas na Suíça em nome de offshores, com o devido depósito em reais em contas no Bradesco, ou entrega de cheques ou de dinheiro em espécie nas salas utilizadas pelos doleiros colaboradores em São Paulo. 

Segundo a investigação da Força Tarefa, a esposa de Nissim, Thania Chreim, é responsável pelas offshores utilizadas pelo doleiro no esquema. Já seu filho, Jonathan Chreim, mantém os negócios do pai ativos, após a saída de Nissim do Brasil em dezembro de 2017. 

Documentos comprobatórios apresentados pelo MPF à Justiça trazem indícios de que tanto Sergio Reinas quanto Nissim, com o auxílio de sua esposa Thania, operavam o esquema organizado pelos doleiros e colaboradores, conhecido como Juca Bala e como Tony, movimentando numerário em espécie proveniente da organização criminosa e auxiliando na lavagem do dinheiro. Além das prisões, a Polícia Federal cumpre também mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados em São Paulo.

A operação dessa quarta-feira (20) é uma extensão da operação Câmbio Desligo, que em maio de 2018 desarticulou uma rede de lavagem de capital internacional, que envolvia 45 doleiros no Brasil e exterior.

De acordo com as investigações do MPF, o doleiro Sergio Reina teria realizado operações no total de R$ 37 milhões, entre os anos de 2011 e 2014, utilizando os sistemas “Bankdrop” e “ST”, desenvolvidos para realizar e controlar as operações financeiras ilegais e revelados na operação Câmbio Desligo.  Ele também responde a uma ação de improbidade administrativa e um procedimento instaurado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em razão de irregularidades em operações envolvendo os Fundos PRECE, uma entidade fechada da previdência complementar criada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE).

O doleiro Nissim Chreim realizou operações que totalizaram U$ 22 milhões de dólares, entre 2011 e 2016. Nissim era sócio e tio de Chaya Mughrabi, também investigado na Operação Câmbio Desligo e que permanece foragido. As operações de Nissim consistiam em compra de dólares no exterior, por meio de contas na Suíça em nome de offshores, com o devido depósito em reais em contas no Bradesco, ou entrega de cheques ou de dinheiro em espécie nas salas utilizadas pelos doleiros colaboradores em São Paulo. 

Segundo a investigação da Força Tarefa, a esposa de Nissim, Thania Chreim, é responsável pelas offshores utilizadas pelo doleiro no esquema. Já seu filho, Jonathan Chreim, mantém os negócios do pai ativos, após a saída de Nissim do Brasil em dezembro de 2017. 

Documentos comprobatórios apresentados pelo MPF à Justiça trazem indícios de que tanto Sergio Reinas quanto Nissim, com o auxílio de sua esposa Thania, operavam o esquema organizado pelos doleiros e colaboradores, conhecido como Juca Bala e como Tony, movimentando numerário em espécie proveniente da organização criminosa e auxiliando na lavagem do dinheiro.



Tags:   Sergio Cabral
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