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Advogada sobre caso Marcos Braz: 'imagens provam que Leandro foi covardemente agredido pelo dirigente do flamengo e seu amigo’

Segundo Ani Luizi de Oliveira, o Juizado Especial Criminal e o Ministério Público tiveram acesso a esse material desde o início do processo

Por Cláudia Freitas em 01/02/2024 às 20:38:12

Advogada do entregador de aplicativo e torcedor rubro-negro Leandro Campos, Ani Luizi de Oliveira. Foto: Reprodução

A advogada do entregador de aplicativo e torcedor rubro-negro Leandro Campos, Ani Luizi de Oliveira, afirmou nesta quarta-feira (1/2), em entrevista ao Portal Eu, Rio! e Programa Direto da Redação, que as novas imagens de câmeras de segurança mostrando as agressões praticadas pelo vereador e vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, contra o seu cliente, são claras e não deixam dúvidas de que Leandro sempre foi vítima. Segundo Ani Luizi, o Juizado Especial Criminal e o Ministério Público tiveram acesso a esse material desde o início do processo, o que justifica o promotor do caso ter anulado a acusação de ameaça que teria sido feita pelo entregador ao vereador.

A briga envolvendo o vereador Marcos Braz e o entregador Leandro Campos aconteceu em setembro do ano passado, dentro de um shopping na Zona Oeste do Rio. Na época, o político afirmou que discutiu com Leandro porque teria sido ameaçado de morte pelo torcedor na presença da sua filha, no momento em que estava efetuando a compra de um presente em uma joalheria do estabelecimento. No entanto, as novas imagens revelam fatos divergentes à versão apresentada pelo dirigente do Flamengo.

Pelos novos registros, é possível ver o vereador correndo atrás de Leandro em frente à joalheria. O torcedor cai no chão e, na sequência, leva três socos na cabeça e um tapa no rosto desferidos por Marcos Braz e o segurança Carlos André, que estava acompanhando o político. Um pouco antes de começar a pancadaria, aparece nas imagens a filha do vereador deixando a loja na companhia de duas amigas e, poucos minutos depois, surge Leandro na porta da joalheria e fala algo para o vereador, que parte para cima do torcedor, começando a correria.

Segundo o promotor do caso, os golpes acertaram o entregador na altura do pescoço e pelas costas, além de ter levado uma mordida na coxa direita, comprovada em exame de corpo de delito. Em relação ao corte no nariz do dirigente de futebol, o MP afirma que não há provas de que o ferimento tenha sido causado por Leandro.

Ao Portal Eu, Rio! e Programa Direto da Redação, o advogado Raphael Mattos, responsável pela defesa do político, afirma que o seu cliente estava sendo perseguido por integrantes de uma torcida organizada.

Assista a matéria sobre o caso e as entrevistas no vídeo abaixo da Web TV Eu, Rio!:

Após as cenas de violência, o vereador e o entregador prestaram depoimento na delegacia e, posteriormente, o caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A primeira audiência foi agendada para o fim de novembro, mas adiada para o dia 27 de fevereiro.

No momento em que acontecia a pancadaria entre Marcos Braz e Leandro Campos, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que fica Centro da cidade, era realizada uma votação e o painel da Casa anunciava a presença de Braz. Depois que as agressões vieram à tona, a Câmara computou a ausência do vereador e ele teve R$ 567 descontados do seu salário, em outubro.

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