A Mangueira homenageou a cantora Alcione no desfile desta terça-feira, na Sapucaí. A artista faz parte da história da agremiação e merecia ser celebrada, como aconteceu com Braguinha, Dorival Caymmi, Carlos Drummond de Andrade e Maria Bethânia.
A Mangueira celebrou a história de vida da cantora Alcione por meio do enredo “A negra voz do amanhã”, que tem a frente os carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão. Ícone do samba, da música brasileira e da escola do morro da Mangueira, Alcione foi apresentada desde a infância no Maranhão, onde nasceu, até a construção da vida artística no Rio de Janeiro.
Neste ano, a cantora completa 50 anos de carreira. A Mangueira mostrou as crenças familiares de Alcione, da importância dela como ícone feminino e negro, além de reforçar o papel da artista na inspiração e formação de talentos da música nacional. Os versos apresentaram referências aos principais sucessos da artista.
Antes do desfile, o público da Marquês de Sapucaí cantou músicas da Marrom. Começou com Você Me Vira A Cabeça (Me Tira Do Sério), grande sucesso de Alcione do refrão: "Mas tem que me prender (tem!) Tem que seduzir (tem!)". Em seguida, cantou outro grande sucesso da Marrom, Não Deixe o Samba Morrer.
Um efeito na comissão de frente fez o público delirar: os dançarinos do carro pareciam flutuar com inclinação reta e passo ao estilo Michael Jackson.
Com a sapatilha presa na base giratória do carro, os dançarinos, que tocavam piston, se inclinaram, o que fez surgir o efeito.
A escola teve uma falha em Evolução, deixando que um pequeno buraco se abrisse no momento da chegada ao segundo módulo de julgadores.
Público poderá participar da escolha através de votação popular
Casarão do Firmino abre com shows dos cantores Dion Thiengo e Carol Cardoso
A final está marcada para o dia 22 de novembro, com shows de Segura Nega e Pique Novo, a partir das 19h