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Pesquisadores selecionam diabéticos para controle do peso e prevenção de infarto, derrame ou trombose arterial

Instituto testa no Rio novo medicamento de controle da glicose, com acompanhamento médico regular

Por Portal Eu, Rio! em 28/02/2024 às 18:42:08

Foto: Agência Brasil

O Instituto Brasil de Pesquisa Clínica (IBPClin), no Rio de Janeiro, está selecionando diabéticos tipo 2 para participar, gratuitamente, de uma pesquisa científica com o objetivo de testar um medicamento que controla melhor essa doença, emagrece e ainda reduz o risco de sérios problemas de saúde relacionados à condição, como infarto, derrame e doenças renais.

O estudo é autorizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os pacientes serão acompanhados rigorosamente em todas as fases por médicos e outros profissionais de saúde de diferentes especialidades, sem custos.



A medicação é a orforglipron, de uso oral e uso diário. Para ser incluído no estudo, os voluntários precisam ter diagnóstico de diabetes tipo 2 e alguma complicação dessa condição, como infarto, acidente vascular cerebral (derrame), trombose arterial e/ou problemas nos rins. E para esclarecer as dúvidas dos interessados em fazer parte da pesquisa, o IBPClin oferecerá, gratuitamente, no dia 9 de março (sábado), às 8h, café da manhã e palestra sobre diabetes, seguida de consulta médica e realização de exames (para os pacientes selecionados). As inscrições são pelos telefones: (21) 98556-4888 e (21) 2527-7979. O número de vagas é limitado.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! o convite a voluntários e a explicação dos critérios da pesquisa pela endocrinologista Joselita Siqueira Bodart, do IBPClin.

“O nosso principal objetivo no IBPClin é comprovar a eficácia da orforglipron na prevenção de novos eventos cardiovasculares e manutenção do peso ideal em diabéticos tipo 2, doença que corresponde a 90% dos casos e está associada ao estilo de vida pouco saudável”, diz a endocrinologista e cientista Joselita Siqueira Bodart, principal responsável pela pesquisa, acrescentando que, na atualidade, os novos medicamentos para diabetes precisam ir além da redução da glicose.

Um levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostra que, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou no Brasil. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973, aumento de 157%, segundo matéria da Agência Brasil. E o diabetes atinge 15,7 milhões de pessoas no Brasil e o país ocupa a 6ª posição global em número total, de acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional do Diabetes.

Os tipos 1 e o 2 são mais diagnosticados. No primeiro, o sistema imunológico ataca o próprio pâncreas, que não consegue produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente. Assim o organismo não mantém o adequado de açúcar (glicose) no sangue. Ele é mais comum na infância e na adolescência. Já no tipo 2 o organismo se torna resistente à ação da insulina. Seja qual for o tipo, o diabetes, não controlado, prejudica seriamente o funcionamento do coração, dos rins, do cérebro e dos olhos, entre outros órgãos.

O IBPClin (https://www.ibpclin.com/), com sede na capital carioca, faz parte do grupo americano Care Access, líder global em pesquisas clínicas descentralizadas, promove há mais de 20 anos no Brasil estudos para o desenvolvimento de novos medicamentos em diferentes especialidades da medicina, tendo realizado mais de 160 estudos científicos, incluindo mais de sete mil participantes voluntários, em 12 estados.

Atualmente o instituto também realiza ensaios clínicos para o controle de colesterol, fibrilação atrial, dermatite atópica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e medicação nova para a COVID-19

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Brasil

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