O corregedor nacional de Justiça decidiu afastar a juíza Gabriela Hardt, sucessora de Sérgio Moro da 13° Vara em Curitiba, e três desembargadores da TRF-4, por irregularidades na gestão dos recursos gerados por acordos de leniência. A decisão de Luiz Felipe Salomão se baseia em correção na 13a Vara da Justiça Federal de Curitiba e no Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4).
As inspeções revelaram articulação prévia com procuradores e deliberações fora dos autos, sem provas, em favor da fundação privada integrada pelos procuradores da Força-Tarefa da Lava-Jato. A decisão, caso prevalecesse, resultaria na transferência de R$ 2 bilhões para a fundação articulada por Deltan Dalagnol.
Presidente do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Luiz Roberto Barroso havia pautado para a terça-feira (16) o exame do relatório de correição na 13a Vara da Justiça Federal, de Curitiba, e no TRF-4. Era um dos últimos itens da pauta. A tendência, pela gravidade das decisões exaradas pelo corregedor nacional de Justiça, é que o exame do caso de Hardt seja tratada como prioridade, subindo na pauta e, dada a urgência e a relevância, furando a fila.