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São José Operário

Moradores da Praça Seca conhecem Jardim Botânico através de projeto da Prefeitura do Rio

Turistando com a Comunidade já beneficiou mais de 5 mil moradores de favelas e comunidades


Foto: Divulgação

Moradores da comunidade São José Operário, na Praça Seca, Zona Oeste da cidade, tiveram um encontro com a natureza e viajaram de volta ao Brasil Colônia durante uma visita ao Jardim Botânico, na Zona Sul da cidade. O tour cultural Turistando com a Comunidade faz parte do programa Favela com Dignidade, desenvolvido pela Secretaria de Ação Comunitária, da Prefeitura do Rio.

“O Turistando democratiza o acesso à história, arte e cultura da nossa cidade, além de promover novas vivências, dignidade e inclusão social” , disse Marlí Peçanha, secretária de Ação Comunitária.

O ponto de partida foi a antiga sede do Engenho Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, atual Centro de Visitantes, onde há uma exposição sobre a história e a atuação do Jardim Botânico, além de abrigar uma mostra do caule da primeira palmeira-imperial plantada no país, que simboliza o parque.

Durante o percurso, o grupo contemplou o Lago Frei Leandro, conhecido como lago das vitórias-régias. Em frente, num pequeno morro conhecido como cômoro, se tem uma visão panorâmica do Jardim Botânico, com o Cristo Redentor ao fundo. Nesse local, está a Mesa do Imperador, onde D. Pedro I e D. Pedro II costumavam fazer refeições quando visitavam o local.

Outro local que chamou a atenção dos visitantes foi o Chafariz das Musas, de autoria de Mestre Valentim, um dos ícones do parque, instalado em 1895. De origem inglesa, o chafariz em ferro fundido faz referência à mitologia grega.

“O Jardim Botânico é único, espetacular. Aqui a gente respira história e se deslumbra com a arquitetura e suas construções suntuosas. Esse projeto da prefeitura é essencial na vida das pessoas que vivem de forma apertada e não têm condições de conhecer o que a cidade oferece”, disse Diego Pereira, de 38 anos, um dos beneficiários do projeto.

Passando pelo caramanchão, os participantes reviveram cenas de novelas ali gravadas, e chegaram à aleia das imponentes palmeiras-imperiais, cuja primeira muda de sua espécie foi plantada no Brasil pelo príncipe-regente Dom João, em 1809.

Após longa caminhada, passando por exemplares de pau-brasil e outras vegetações, a turma fez uma pausa para visitar a Sumaúma, árvore de grande porte que recebia visitas frequentes do maestro Tom Jobim em seus passeios matinais, onde buscava inspiração para a sua obra. No local, há uma placa em sua homenagem.

Na Cascata Floresta Atlântica, cujas águas cristalinas descem da Floresta da Tijuca, e na Gruta de Karl Glasl, próxima à cascata, muitos cliques para finalizar o passeio e levar belas recordações para casa.

“Tudo aqui é um aprendizado sobre a nossa flora, fauna e o nosso passado. Essa iniciativa é uma grande oportunidade para moradores de comunidade, que, na maioria das vezes, ou comem ou passeiam”, comentou Diana Menezes, de 31 anos, moradora que participou da programação.


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