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Esquema criminoso em Casimiro de Abreu começou com guardas municipais

Por Mario Hugo Monken em 12/04/2019 às 12:08:25

O esquema de liberação de veículos irregulares em Casimiro de Abreu, no interior do Rio, envolvendo PMs que foi alvo de investigação do Ministério Público Estadual começou com guardas municipais.

Segundo os autos de processo que tramita na Justiça, havia inicialmente um suposto esquema criminoso envolvendo guardas municipais e uma empresa, que é concessionária de serviço público responsável pelo depósito de veículos apreendidos em Casimiro de Abreu.

De acordo com a notícia crime trazida aos autos, os suspeitos teriam como objetivo majorar a quantidade de apreensões de veículos e, assim, proporcionar um aumento na arrecadação, sendo certo que, de acordo com as informações iniciais, os guardas municipais teriam cobrando a quantia de R$ 25,00 por veículo apreendido, demonstrando, assim, o real motivo para a realização de algumas operações de trânsito.

Os indícios de que o esquema existia mesmo foi a resposta da Prefeitura que informou na época que foram que foram encaminhados 13 veículos ao depósito público municipal nos meses de agosto, setembro e outubro de 2015, ao passo que nos últimos três meses que antecederam à celebração do contrato de concessão de serviço público entre o município e a firma não houve apreensões de veículos

No curso das investigações, verificou-se a existência de estrutura mais complexa, formada não só por guardas e pela empresa, mas também por policiais militares. Além disso, afirma a Promotoria que a apuração descobriu indícios de um esquema envolvendo o pagamento de propina para policias realizarem a escolta de caminhões de empresas particulares, além do envolvimento criminoso de algumas pessoas no tráfico ilícito de entorpecentes.

Está sendo investigado também a participação de um servidor público lotado no DER/RJ (Departamento de Estradas de Rodagem),  em esquema criminoso de remoção de multas e de pontos de veículos apreendidos.

As interceptações telefônicas feitas durante a investigação também registraram conversas entre os alvos comentando sobre dois homicídios. Surgiram também informações sobre fraude em bilhetes do RioCard e comércio ilegal de armas de fogo.

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