Camila Lopes Jorge, de 23 anos, moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, vive um verdadeiro drama em sua luta por atendimento médico para um cisto no ovário direito medindo 22,5 cm. Após uma série de exames e consultas, a jovem se viu em um beco sem saída, sofrendo com dores intensas e sem previsão de cirurgia.
Em 13 de junho de 2024, Camila foi diagnosticada com o cisto por meio de uma transvaginal. Desde então, ela passou por diversos procedimentos, como preventivo, ressonância, tomografias, raio-x, eletrocardiograma e exames de sangue, na esperança de encontrar uma solução para seu problema de saúde.
No entanto, a falta de ginecologistas nos hospitais que procurou tem sido um obstáculo intransponível para ela. Em uma de suas tentativas de buscar ajuda, a jovem foi encaminhada de um hospital a outro, sendo informada de que não poderiam atendê-la por não possuírem especialistas na área.
Mesmo com a gravidade da situação e as constantes crises de dor, Camila tem sido apenas medicada com os medicamentos Tramal e Dipirona, sem receber o tratamento adequado para o seu caso. A jovem relata ter enfrentado um calvário em unidades de pronto atendimento, públicas e privadas, e até de outros municípios, como Nova Iguaçu, sem sucesso em encontrar uma solução para seu problema.
Diante da falta de perspectiva de cirurgia imediata, Camila e sua família têm recorrido a políticos em busca de auxílio, o que não é recomendável. Enquanto aguarda na fila do Sisreg, a jovem se vê em um impasse, sem saber quando poderá finalmente receber o tratamento necessário para aliviar suas dores e resolver o problema do cisto em seu ovário.
A situação de Camila é um reflexo dos desafios enfrentados por muitos pacientes no sistema de saúde brasileiro, que muitas vezes se deparam com a falta de estrutura e profissionais especializados para atender suas necessidades médicas. Enquanto isso, a jovem segue em busca de uma solução para sua questão médica na esperança de encontrar um final feliz para sua história de sofrimento e angústia.