Nesta sexta (10), às 10h, a comissão da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que conduz o processo de impeachment do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, inicia a primeira fase de oitiva de testemunhas. Na ocasião, devem ser ouvidas nove testemunhas que foram requeridas pelo autor da denúncia, Fernando Lyra Reis, um funcionário da prefeitura.
Entre as pessoas que devem ser ouvidas, estão a chefe de gabinete do prefeito, Margarett Rose Nunes Leite Cabral, e a subsecretária de Licenciamento e Fiscalização do município, Maria Elisa Dutra da Silva Werneck Martins. Na próxima segunda-feira (13), será a vez das testemunhas a favor de Crivella. O nome de Maria Elisa também aparece como para a defesa.
Vale destacar que, há mais ou menos 15 diasu, a comissão decidiu pela continuidade do processo. Segundo os parlamentares, existem indícios necessários para que as investigações continuem. A decisão foi tomada depois do estudo sobre o mérito da denúncia e da defesa apresentada por Crivella. Agora, a data limite para que o processo seja votado em plenário deve ser cumprida até o dia quatro de julho. Contudo, o impeachment precisa de 34 votos para ser aprovado.
De acordo com a acusação, houve irregularidades no contrato de empresas de publicidade em pontos de ônibus e relógios de rua. A atual gestão teria feito a renovação do contrato sem a devida previsão. Com isso, obteve um prejuízo calculado em R$ 8,2 milhões. Entretanto, o prefeito rebate as críticas.
Para ele, o processo é uma decisão política da Câmara de Vereadores. Crivella diz que se trata de uma denúncia descabida e que não deve prosperar no campo jurídico. Por isso, confia plenamente na Justiça. A sua opinião sobre o caso foi publicada em nota oficial, logo após o conhecimento do seguimento do processo