A 5° Corrida e Caminhada em Combate ao AVC acontece no Parque das Figueiras, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no dia 26 de outubro. Com largada e chegada no local, a corrida se inicia às 7:30 com as opções de 7,5KM de corrida ou 4KM de corrida e caminhada. Esse evento foi idealizado pelo neurocirurgião Orlando Maia, em 2018, quando foi presidente da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro (SNCRJ). Foi escolhida essa data, pois outubro é mês dedicado à conscientização sobre a condição.
A corrida tem como objetivo principal conscientizar a população sobre a prevenção do acidente vascular cerebral. A inscrição para a participação vai até o dia 21 de outubro, com vagas limitadas, e oferece opções de kit com camiseta, chip, número e medalha. Há também o kit-participação sem a camiseta. O valor arrecadado é destinado à SNCRJ, instituição sem fins lucrativos que promove ações de conscientização de combate ao AVC e outras doenças. O evento também possui responsabilidade social, pois além de incentivar a prática de exercícios físicos, atletas, corredores e voluntários de diferentes projetos, inclusive de inclusão de PCDs, ganham cortesia para participar.
“O importante é mostrar para população que existem formas de prevenir o AVC, pois ele está muito relacionado ao sedentarismo, má alimentação, estresse, casos de diabetes e hipertensão”, explica o neurocirurgião imortal na Academia de Ciências, Orlando Maia. De acordo com a Academia Brasileira de Neurocirurgia (ABN), 90% dos casos de acidente vascular cerebral podem ser evitados com a prática de hábitos saudáveis.
A doença costuma atingir pessoas acima dos 60 anos, mas o médico relata que vê um aumento no número de pacientes a partir dos 45. A faixa etária de maior quantidade na corrida foi de pessoas dos 41 aos 50 anos, sendo 30% do público. Ja o público de 30 a 40 anos representa 28% dos participantes. “Quanto mais cedo se prevenir, melhor. Muitos pacientes que sofreram com o problema também participam da caminhada, principalmente aqueles que ficaram com poucas ou nenhuma sequela. Afinal, quem sofreu com o AVC tem maior probabilidade de ter novamente. Então, é necessário que quem teve o problema se conscientize e se previna também”, acrescenta o médico.