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Direita dividida

Chamada para manifestações a favor do governo divide a direita

Hoje, o posicionamento de algumas lideranças é bem diferente.


A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL/SP) foi mais uma que se revelou contra as manifestações. Foto: Agência Senado

A convocação para manifestações pró-governo do presidente Jair Bolsonaro, no dia 26 de maio, está dividindo a direita. Se antes alguns nomes e partidos eram a favor das decisões do conservador no cargo, hoje o posicionamento de algumas lideranças é bem diferente. Isso porque, a governabilidade de Bolsonaro anda instável para muitos especialistas e, desde o início da sua gestão, há mais atritos do que resultados reais.

Na tarde deste domingo (19), a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL/SP) foi mais uma que se revelou contra as manifestações. Em seu perfil oficial pelo Twitter, a parlamentar afirmou que elas não têm racionalidade, que o Presidente foi eleito para governar nas regras democráticas e nos termos da Constituição Federal. Por isso, propositalmente, ele estaria confundindo discussões democráticas com "toma-lá-dá-cá."

"O que ele quer? Não tem cabimento Deputados eleitos legitimamente fugirem das dificuldades de convencer os colegas (ser Parlamentar é dificil) e ficarem instigando o povo a gerar o caos. Àqueles que amam o Brasil, eu rogo: não se permitam usar! Não me calei diante dos crimes da esquerda, não me calarei diante da irresponsabilidade da direita. Estão causando um terrorismo onde não há! As pessoas estão apavoradas, escrevendo que nosso presidente está correndo risco. Ele não é amado pela esquerda, pelos formadores de opinião? É verdade. Mas quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR!", escreveu Janaína.

Ela ainda completou dizendo que todos deveriam enfrentar os adversários com argumentos. Também disse que, há tempos, o Brasil não tinha um Ministério tão bom e com profissionais de ponta, nas pastas adequadas, orientados por boa teoria, bons valores e com experiência prática.

"Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!", concluiu a deputada.

Vale ressaltar que a parlamentar não é a única contra o movimento. O seu colega de partido e ex-ator, Alexandre Frota (PSL-SP), também parece não apoiar a causa. No último sábado (18), Alexandre retwittou uma publicação do Major Olímpio ironizando a chamada para as ruas.

"Major com todo respeito não envolva PSL nisso. Convide o Olavo de Carvalho para tirar a bunda branca dele da Virginia e aparecer na Paulista com Allan dos Santos, Bernardo Kuster , Felipe Martins, Claudia Wild e todos os outros maluquinhos", postou.

O Movimento Brasil Livre (MBL) também negou simpatia pelas manifestações. Segundo uma nota oficial divulgada pelo próprio partido, os seus representantes não simpatizam com as causas levantadas e chamam as pautas de antirepublicanas, pois citam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a invasão do Congresso.

Janaína Paschoal Jair Bolsonaro Senado

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