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Mais de 200 mil ocorrências

SAMU da capital registrou mais de 660 mil de ligações em 2024

Campo Grande foi o bairro com o maior número de solicitações de ambulâncias


Coronel Barbara, Coordenadora-Geral do SAMU-RJ. Foto: Divulgação-SES

Cada minuto faz diferença para salvar vidas. A equipe do SAMU-RJ, que atua na cidade do Rio de Janeiro, registrou mais de 665 mil ligações atendidas pela Central de Regulação no ano de 2024, resultando em mais de 216 mil envios de ambulâncias para ocorrências. O bairro com o maior número de atendimentos na capital foi Campo Grande, na Zona Oeste, com 12.614, seguido de Santa Cruz, com 7.525, e Centro, com 6.022.

Atualmente, a equipe do SAMU que atua na capital reúne 1.600 profissionais, entre médicos, enfermeiros e administrativos. Por meio do telefone 192, os socorristas chegam ao usuário onde ele precisar. Somente este ano, o serviço realizou mais de 216 mil atendimentos, superando o ano de 2023, que fechou com 194.5 mil atendimentos.

“O SAMU-RJ é um serviço fundamental para a população do Rio de Janeiro. Por meio de um atendimento rápido e eficaz, conseguimos evitar óbitos e a evolução das vítimas para quadros mais graves, como AVCs e infartos. Nosso serviço está à disposição do cidadão tanto em sua residência como nas ruas da capital”, disse a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Do total de 73 ambulâncias, 45 são Unidades de Saúde Básica (USB), 15 Unidades de Saúde Avançada (USA), 11 Unidades de Saúde Intermediária (USI) e duas Unidades de Suporte a Desastres (USD).

A frota conta também com 30 ambulâncias, além de 44 ambulâncias utilizadas no Transporte Inter-Hospitalar (TIH) para transferência de pacientes em estado grave, com veículos adaptados para obesos e para UTI neonatal.

O SAMU-RJ no município do Rio conta agora com 40 bases descentralizadas nas diferentes regiões da cidade, como São Cristóvão, Tijuca, Quintino e Ilha do Governador, na Zona Norte; Jacarepaguá, Barra, Campo Grande e Sepetiba, na Zona Oeste; Copacabana, Botafogo e Gávea, na Zona Sul, além das comunidades da Muzema, Maré e Jacarezinho.

O serviço pode ser acionado pelo telefone 192 em diversas situações de emergência, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicação exógena e envenenamento, queimaduras graves, trabalhos de parto, suspeita de infarto ou AVC, entre outras.

Todos os 92 municípios do Rio de Janeiro contam com o atendimento do SAMU, após o investimento de R$87 milhões na compra de 249 novas UTIs móveis para agilizar o socorro de urgência.


Crescimento do TIH

Outro destaque foi o serviço de Transporte Inter-Hospitalar (TIH), que também registrou expressivo aumento de 417% no atendimento de pacientes, especialmente após a integração à estrutura do SAMU-RJ da capital. Responsável por realizar transferências entre unidades de saúde, o TIH atendeu 40 mil solicitações neste primeiro ano, após sua reestruturação. Somente as internações de pacientes para realização de exames e procedimentos em unidades referenciadas totalizaram 29.100 pedidos, correspondendo a 72,75% da demanda do serviço.

“Nosso serviço de TIH tem uma curva crescente de atendimentos mensais. Já tivemos meses em que atingimos a marca de 4.300 solicitações, por exemplo. No início do outono deste ano, tivemos um aumento no número de transportes para internação de crianças por conta das doenças respiratórias”, disse a coordenadora-geral do SAMU-RJ, coronel Bárbara Alcântara.

O TIH também passou a contar com uma Central de Regulação própria, 24 horas por dia, integrada por uma equipe multidisciplinar, que reúne Técnicos Auxiliares de Regulação Médica (TARMs), Rádio Operadores (RO), Médicos Reguladores (MR), Supervisores Médicos de Enfermagem e de Frota, além de uma equipe de profissionais administrativos. Ao todo, cerca de 750 profissionais fazem parte da equipe.

O foco no bem-estar do paciente é a tônica para a configuração do novo serviço de TIH. Crianças com até 28 dias são transferidas em incubadoras durante o serviço neonatal e contam com ambulâncias com layout próprio, redesenhadas para ambientação infantil, visando proporcionar um melhor acolhimento aos pequenos pacientes. A equipe também dispensa um tratamento especial aos pacientes obesos, que possuem um veículo adaptado e adequado para atendimento. “Somos um dos poucos serviços com expertise para atender pessoas em elevado grau de obesidade. São pacientes que exigem um grau de atenção, e nossa equipe se encontra capacitada para reverter qualquer situação de risco.”

Cerca de 40 mil transportes foram realizados neste primeiro ano após a reestruturação do TIH, superando os anos anteriores, quando a demanda atingia 7 mil solicitações anuais. “Com a contínua evolução e aprimoramento dos serviços, as expectativas para os próximos anos são promissoras. Acreditamos que, com o comprometimento e a dedicação de todos, o TIH alcançará novos patamares de excelência, ampliando ainda mais sua capacidade de salvar vidas e proporcionar um atendimento de qualidade para todos os cidadãos do Rio de Janeiro”, observou Bárbara.

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