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Manifestação contra ações violentas policiais é realizada em Ipanema

Cerca de 1,5 pessoas participam de ação pedindo

Por Cláudia Freitas em 26/05/2019 às 11:57:52

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), foi alvo de críticas durante o ato “Parem de nos matar!”, que aconteceu neste domingo (26), no Posto 8, em Ipanema, na Zona Sul da cidade. A pauta da manifestação, que reuniu cerca de duas mil pessoas, foi a violência policial nas comunidades cariocas que, segundo os organizadores, têm vitimado inocentes e negros. Ao ouvirem os desabafos dos familiares de vítimas, parlamentares responsabilizaram o atual governo pelo aumento nos números de mortes por intervenção policial, constatado no último estudo divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).   

Para o deputado Waldeck Carneiro (PT), a polícia no Rio não pode atuar como uma “máquina de matar”, pois quem faz isso são os bandidos. “As forças policiais devem agir no rigor da lei”, afirma. Para o parlamentar, o quadro da violência policial impacta negativamente a imagem do estado. "Precisamos nos ater aos direitos fundamentais nestas áreas conflagradas, como à educação. Até a economia estadual é  comprometida nos locais em que este tipo de violência ocorre”, destaca Carneiro.

"Já morreram professores, já morreram alunos, já morreram crianças e jovens vindos de seus trabalhos. Não é possível, alguém tem que tomar uma providência. A gente diz que o Estado tem nos matado”, disse a deputada Benedita da Silva. 

Estiveram presentes também no protesto - que vem sendo divulgado desde o dia 22 de abril, após a morte do gari comunitário William Mendonça dos Santos, na favela do Vidigal, Zona Sul - a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e a deputada estadual Renata Souza (PSOL). O ex-senador Eduardo Suplicy marcou presença usando uma sunga vermelha. 

Marinete Silva, mãe da vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado, afirmou que vai continuar lutando para que os mandantes da morte da sua filha sejam descobertos e punidos. Ela lembrou que o governador Witzel posou para fotos ao lado da placa que trazia o nome de Marielle quebrada. Veja na reportagem na íntegra nos vídeos abaixo.

Parte 1

Parte 2


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