Com vinte e cinco anos de experiência em Recurso Humanos, Ticyana Arnaud teve uma paralisia facial e o diagnóstico de burnout em 2019, o que fez a profissional pedir demissão para se dedicar na busca por relações de trabalho mais humanizadas. De lá para cá, a diretora executiva da TA Consultoria e Professora de Sustentabilidade na Gestão de Pessoas no MBA da Faculdade Estácio, se transformou em líder de fala para diversidade e inclusão, reposicionamento de carreiras e consultora, em treinamento corporativo e empresarial.
E para quem deseja começar o ano com uma carreira com propósito, neste sábado e domingo (18 e 19 de janeiro), das 9h às 16h, ela realiza workshop com treinamento focado na carreira da pessoa mentorada, “Plano de Carreira 2025 – Como encontrar o trabalho da sua vida e ser bem paga por isso” (http://surl.li/lxndzx). Focado na carreira da pessoa mentorada, na busca por mais sentido, paixão e liberdade financeira, para a conquista de se tornar uma profissional realizada. É possível ter um trabalho que encontre os cinco sentidos do trabalho: ganhar dinheiro, alcançar status, fazer a diferença, seguir suas paixões e usar seus talentos, sem sucumbir ao burnout.
“O Brasil é o quarto país mais estressado do mundo, de acordo com o relatório global 'World Mental Health Day 2024' e o trabalho é o fator que mais contribui para esse estresse. Além disso, o brasileiro está 9% mais infeliz com o trabalho, segundo a pesquisa 'The Happiness Index', realizada em 2024”, reflete a consultora.
Posicionada para as inovações do mercado de trabalho, a TOP 100 People 2024 da Feedz by TOTVS em RH e Gestão, esteve em novembro em Portugal como convidada do Web Summit Lisboa 2024 e do Learning Expedition LDS - Web Summit 2024. Palestrante na OABRJ e no Rio Innovation Week 2024, sobre equidade na sociedade 5.0, Ticyana também desenvolve mentoria interna para empresas que desejam acelerar processos de capacitação, como de novas lideranças negras femininas, grupos de pessoas negras e comunidade LGBTQIAPN+ e PCD, assim como lideranças para cargos de executivos e transição de carreira após os 40 anos – dentro ou fora das empresas que atuam.
“Estamos falando de pessoas e as empresas entenderam que é importante preparar suas equipes com perspectivas e experiências distintas. Essa diversidade contribui para uma troca de repertório muito mais ampla, plural e rica.”, afirma Ticyana, que nos relaciona algumas das suas consultorias mais requisitadas.
- Aceleração de carreiras para grupos de pessoas negras, mulheres, comunidade LGBTQIAPN+ e PCD - empresas desejam que a mentoria trabalhe para realizar a aceleração de carreiras para grupos de pessoas negras, mulheres, comunidade LGBTQIAPN+ e PCD. Trabalho com os dois grupos, a equipe e os já líderes, juntos e separados. Esses gestores também precisam desenvolver habilidades que possam transformá-los em bons mentores das suas equipes – preparando outros profissionais para assumirem novos cargos e responsabilidades.
- Mentoria para desenvolver, e capacitar, para ocupar cargos de liderança - a mentoria funciona individual ou em grupos pequenos. Mas é preciso entender o que cada empresa deseja para cada grupo de profissionais. Posso trabalhar um grupo de coordenadores e supervisores que precisam ser preparados para novos cargos de liderança, como gestores e diretores.
- Lideranças para cargos de executivos - também muito importante para profissionais com cargos executivos, como superintendentes, que precisam ser preparados para chegar aos cargos mais altos da diretoria.
- Liderança negra feminina – Sugestão para a Semana da Consciência Negra, em 20/11
Meu objetivo é ir além da equidade de gênero, fortalecer e incluir mais mulheres negras em cargos de liderança. Através de mentorias (individuais ou nas empresas), busco o amadurecimento profissional das orientandas, promovendo uma compreensão mais profunda dos seus objetivos de curto e longo prazo.
Um processo de aceleração de carreira, a partir de uma orientação profissional projetada para impulsionar o desenvolvimento e a progressão das profissionais.
O Brasil sendo um país composto por 51% de mulheres (Pnad IBGE 2º semestre 2021) e, também pela pesquisa, 54% da população do Brasil se autodeclara negra. Em um país tão diverso, ainda vemos um cenário de desigualdade, onde mulheres ganham 20,5% a menos que os homens, ocupando os mesmos cargos. Mas quando fazemos esse recorte para as mulheres negras, fica ainda mais abaixo, com 31% e as mulheres negras são subrepresentadas em todos os níveis e setores.
- Transição de carreira após os 40 anos
Esse é um tema que eu gosto muito, pois sabemos dos medos e dificuldades que nós mulheres enfrentamos nessa fase da vida. É quando acontece a metanoia (expansão da consciência), o despertar para o meio da vida. Tentando se livrar das condições auto impostas, a mulher aos 40 anos começa a se sentir mais livre para fazer o que deseja e a carreira faz parte desse movimento. E é preciso fortalecer o emocional e a autoestima para que consigam vencer os desafios que virão com as novas escolhas. E, por vezes, não é preciso deixar o local onde trabalha mas, perceber, dentro das empresas que atuam, outras oportunidades para realizar a mudança e crescer em outra área.