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Advogado afirma que recebeu R$ 5 mil para defender Adélio Bispo

Zanone Junior disse ao portal Eu, Rio! que ainda faltam R$ 20 mil e que gosta de casos polêmicos

Por Jonas Feliciano em 24/06/2019 às 09:27:00

Foto: Reprodução de Instagram

O mineiro Zanone Júnior é o advogado de Adélio Bispo, o homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro, em setembro do ano passado, nas vésperas das eleições presidenciais, em Juiz de Fora, Minas Gerais. No último domingo (23), o jornalista Lauro Jardim publicou, em sua coluna, que a Polícia Federal havia descoberto, por meio de um inquérito, quem pagou Zanone: ninguém.

Contudo, ao Portal Eu,Rio!, Zanone Júnior afirmou que teria recebido R$ 5 mil reais de entrada. Segundo ele, ainda faltaria mais R$ 20 mil que ainda não foram pagos. O advogado ainda relatou como chegou até o réu

"Eu conheci o Adélio por meio da pessoa que me contratou. Ela é da igreja, do evangelismo. Antes eu não conhecia o meu cliente, nunca tinha tido contato com ele", contou.

Sobre a sua carreira, Zanone também disse que sempre foi um advogado do júri e que trabalhou em casos de destaque.

"Atuei na chacina de Água Branca, em Contagem. Com outros colegas, trabalhei no caso da Irmã Dorothy. Defendi o Bola, no caso do goleiro Bruno. Assim como, advoguei no caso Érica Passareli. Sempre, em crimes dolosos. Principalmente, em homicídios. E, há 20 anos, sou professor universitário", explicou.

O jurista ressaltou que continua assessorando Adélio e que, juntamente com a sua equipe, tem oferecido o que há de melhor em defesa criminal. Ele negou que tenha pego o caso voluntariamente contrariando o que foi dito pela nota do jornalista do jornal "O Globo".

"Sim, eu recebi R$ 5 mil. Esse foi o combinado, mas faltam mais R$ 20 mil. A partir do inquérito estamos por conta própria, por conta própria!", ressaltou.

Vale destacar que o acusado foi considerado inimputável. Isso porque, a defesa conseguiu comprovar que Adélio Bispo possui problemas psiquiátricos. A decisão foi do juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora. Para o magistrado, o diagnóstico do acusado, Transtorno Delirante Persistente, foi comprovado. Desse modo, ele não pode ser punido criminalmente.

Agora, o réu vai continuar detido no Presídio Federal de Campo Grande (MS) até a sentença final. Caso seja condenado, ele deverá cumprir a sua pena em um Manicômio Judiciário.

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