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Interventor apresenta relatório final sobre a situação do BRT

Documento aponta problemas nas estações e corredores e faz recomendações às empresas

Por Leonardo Pimenta em 26/07/2019 às 23:28:06

Divulgação/ASCOM BRT

O interventor do Consórcio Operacional BRT, Luiz Alfredo Salomão, apresentou, nesta sexta (26), o relatório final elaborado nesses seis meses, apresentando toda a situação atual do sistema. Segundo Luiz Alfredo, nesse período em que esteve à frente do Consórcio, organizou toda a sua administração, reduziu o número de empresas prestadoras de serviço e encontrou vários problemas em contratos com as empresas de ônibus.

“Jogamos duro com empresários e fornecedores. Mudamos contratos que mais pareciam ações entre amigos e tiramos o sistema do vermelho. Eram 72 contratos de prestações de serviço e reduzimos para 53. Deixo em caixa cerca de R$ 4 milhões para serem investidos em melhorias”, disse o interventor.

O relatório mostra que o BRT teve uma redução de 33% em sua frota e que 40 ônibus estavam sem condições de uso e outros 89 ônibus estavam parados aguardando manutenção.

Já sobre as estações, o documento mostra que existem problemas técnicos e erros de planejamento e construção nas estações, como pavimentos inadequados e mal executados e corredores com degradação na sua infraestrutura.

Algumas estações não comportam o número de passageiros diários, como, por exemplo, o terminal Santa Cruz, que, na visão dos engenheiros, deveria ser três vezes maior.

Na avaliação do interventor, também cerca de 13 estações do BRT não deveriam ter sido construídas, já que, nesses locais, diariamente embarcam menos de 500 passageiros, sendo elas Ibiapina, Catedral do Recreio, Parque da Esperança, Cândido Magalhães, Dom Bosco, Júlia Miguel, Gramado, Recanto das Garças, Tapebuias, Golfe Olímpico, Ilha Pura, Ctex e Embrapa.

No final do relatório, Luiz Salomão recomenda que as empresas só retomem o controle do consórcio após assumirem alguns compromissos com obras para a reabertura do eixo da Avenida Cesário de Melo, de Santa Cruz a Campo Grande, a aquisição de 150 ônibus em um ano, a aplicação de R$ 10 milhões em manutenção e o reforço na segurança.

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