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Em defesa da Amazonia

Ativistas programam manifestações em defesa da Amazônia pelo país

Eles deverão acontecer entre esta sexta e sábado tanto nas capitais quanto no interior


Foto: Divulgação

Enquanto chefes de Estado do G-7 – que engloba os sete países mais ricos do mundo – discutem as queimadas na Floresta Amazônica, ativistas de todo o Brasil estão programando atos públicos em diversas cidades do país, para chamar a atenção da população para o aumento no desmatamento, entre esta sexta-feira (23/08) e sábado. Na quinta, o presidente da República, Jair Bolsonaro, que esta semana chegou a acusar as ONGs ambientalistas de provocarem os incêndios, promoveu reunião ministerial sobre a questão.

Na cidade do Rio de Janeiro, está programada uma manifestação nesta sexta, às 17h, na Cinelândia, no centro. Antes, às 14h, haverá manifestação em Salvador (BA), em frente à casa de shows Wet’n Wild Eventos, na entrada da conferência Climate Wee, sobre o clima. Às 17h30, haverá em Curitiba (PR), na Praça da Mulher Nua, no centro e às 18h, em São Paulo (SP), no Masp, na Avenida Paulista, no centro. Pela manhã, às 9h, ocorreu uma em Atalanta (SC), no Colégio Dr. Frederico Rolla.

Para sábado estão agendadas manifestações em Manaus (AM), às 10h, na Praça do Congresso; em Ribeirão Preto (SP), às 14h, na Avenida Francisco Junqueira; em São Carlos (SP), na Praça de São Benedito e em Natal (RN), em frente ao Shopping Midway Mall, na Avenida Bernardo Vieira, 3775, no bairro do Tirol, às 15h.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divugados recentemente, as queimadas aumentaram 82% no país no primeiro semestre deste ano, em comparação a 2018. Foram 71.497 focos só este ano, contra 39.194 em 2018. Foram atingidas 32 unidades de conservação e 36 territórios indígenas. Os dados foram questionados por Bolsonaro, que exonerou o antigo diretor do Inpe Ricardo Galvão, no último dia 2. O presidente chegou a insinuar que Galvão poderia “estar a serviço de alguma ONG”, o que foi desmentido pelo ex-diretor.

Ainda segundo o Inpe, cinco estados tiveram aumento no número de queimadas no Brasil desde o início de 2019: Mato Grosso do Sul – 260%; Rondônia – 198%; Pará – 188%; Acre – 176% e Rio de Janeiro – 173%. De acordo com o instituto, o aumento das queimadas e do desmatamento pode provocar a diminuição da evapotranspiração da floresta amazônica e, por consequência, a redução dos rios voadores, que são responsáveis por boa parte da chuva que se precipita no continente. Sem os rios voadores, teríamos as seguintes consequências: estiagem (falta de chuvas); aumento da temperatura (principalmente nas cidades); problemas no solo dificultando sua produtividade; problemas respiratórios devido à umidade baixa e possível queda do índice fluviométrico dos rios por falta de chuvas.

Os rios voadores são cursos de água atmosféricos formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens. São impulsionados pelos ventos. Essas correntes de ar carregam umidade da Bacia Amazônica para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Essa umidade, em condições propícias, como uma frente fria vinda do Sul, por exemplo, se transforma em chuva.


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