Modelo narra experiências difíceis da vida como incentivo no livro 'Gritos do Futuro Inocente'

Passar a experiência da vida difícil para crianças e adolescente de origem humilde. Essa foi a inspiração que a modelo de estilista Luciane Mello de Oliveira narra em seu livro "Gritos do Futuro Inocente". Nascida e criada no bairro da Engenhoca, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Luciane narra as dificuldades que passou como incentivo para crianças e adolescentes crescerem profissionalmente, socialmente e psicologicamente.

Vista como um exemplo de luta e superação, nos lugares onde atua, Luciane busca orientar e dividir o que aprendeu e viveu com outras pessoas. Ainda na adolescência, perdeu amigos por causa da violência e também das drogas. Esta dor a incentivou a estudar e a se formar como Conselheira em Dependência Química, função que atuou por mais de 10 anos, de forma voluntária. Isto lhe serviu de bagagem e combustível para se tornar Conselheira Tutelar.

Da experiência no Conselho Tutelar aos relatos no livro

No período em que exerceu a função de Conselheira Tutelar e Conselheira Presidente na jurisdição da Zona Norte de Niterói, pode colaborar com a reconstrução de centenas de famílias. Unindo a vasta experiência na escuta, aconselhamento e palestrante na reconstrução da autoestima e na imagem de muitas crianças e adolescentes, Luciane se transformou numa figura proeminente nos seus trabalhos.

Foi daí que ela resolveu passar esse aprendizado no papel até escrever o primeiro livro. Lançado na Bienal de 2019, "Gritos do Futuro Inocente" apresenta ao leitor a proposta de despertar, de trazer de volta o amor dos pais para os filhos.

"Fazer com que esses pais ou responsáveis entendam que a responsabilidade nunca deixou de ser deles, essa criança foi gerada, nasceu e para seguir o ciclo da vida precisam de amor, limites, atenção", declara Luciane Mello, frisando que tais crianças e adolescentes precisam de alguém que não desistam deles. Analisa que esta criança ou adolescente está em desenvolvimento. É por isso que ela afirma que a obra é o grito de cada um que clama por uma vida melhor com mais amor e respeito.