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Nenê diz que elenco apoia Marcão como treinador

Meia fala também sobre o clássico, Ganso e invasão no CT

Por Rosaria Farage em 01/10/2019 às 22:37:51

Nenê comentou sobre a possibilidade de efetivação do Marcão ou a vinda de um novo técnico. Foto: Divulgação

Após uma semana conturbada e a vitória de domingo contra o Grêmio, que manteve o time fora da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o meia Nenê concedeu entrevista coletiva no CT do Fluminense e falou, entre outras coisas, sobre a possibilidade de efetivação do Marcão ou a vinda de um novo técnico.

"De qualquer maneira vamos apoiar a diretoria. A gente não tem que escolher nada. Simplesmente a gente gosta muito do Marcão. Tanto ele ou se vier outro treinador, o time está focado no que fazer. Trabalhar e fazer o melhor dentro de campo para sair dessa situação o mais rápido possível. A torcida gosta do Marcão, é um ídolo. Acredito que nas duas situações não vai ter muita diferença. A não ser que o trabalho seja muito distinto do que estamos acostumados", revelou Nenê, que também fez projeção do próximo jogo, que será no domingo (6), às 16h, no estádio Nilton Santos, em Engenho de Dentro.

"É mais uma final. E clássico é um jogo especial. Então temos que focar ainda mais para continuar fazendo um bom trabalho, para dar continuidade numa sequência boa, que não era o que estava acontecendo. Conseguimos fazer dois jogos bons, Santos e Grêmio, que a gente possa continuar mantendo essa dinâmica. Mas pra isso temos que estar focados desde hoje, nos treinamentos, fazendo o necessário para chegar no jogo domingo e conquistar os três pontos, que serão muito importantes para gente", comentou.

Na opinião do atleta tricolor, o confronto com o Botafogo tem que ser encarado como uma decisão, assim como todos os demais, para que o grupo possa se manter fora do chamado Z4, procurando o afastamento da parte de baixo da tabela. Mas para isso a equipe tem que manter a confiança e não voltar a oscilar, como estava acontecendo, antes dos dois últimos jogos. Ele ainda declarou que apesar da mudança no meio-campo, com Allan, Daniel e Ganso, seu posicionamento foi mantido.

"A minha posição é praticamente a mesma, mas a gente dentro do jogo tem que procurar os espaços onde aparecem. Mas realmente foi um pouco distinta, tendo um pouquinho mais de liberdade. Com três jogadores de qualidade no meio-campo, facilita bastante na frente. As jogadas de ataque foram bem produtivas e espero que a gente possa continuar se entrosando e pegando mais confiança, que era uma coisa que estava faltando um pouco. Pouco a pouco o time vai sair dessa situação desconfortável", observou.

Com 38 anos, Nenê é o jogador mais velho do elenco e falou também sobre sua vitalidade em campo, assim como o relacionamento com os atletas mais novos da equipe tricolor.

"Me sinto igual aos outros. Minha mentalidade é bem jovem, claro que o corpo não acompanha. Mas não está sendo um problema. Meu tempo na Europa me ajudou muito, prolongou minha carreira. São bem menos jogos e o desgaste é muito menor. A estrutura também é diferenciada. Sempre me cuidei, durmo e me alimento bem. Graças a Deus nunca tive lesões. Sou muito grato porque nunca tive nenhuma cirurgia e nem rompi ligamento. A soma dessas coisas todas e também a minha vontade, competitividade, me fez chegar na idade que estou, bem. Me cuido um pouco mais hoje, faço meus trabalhos fora do clube", declarou.

E o meia não fugiu às perguntas sobre a invasão de torcedores ao centro de treinamento, na semana passada e ainda a respeito do companheiro de elenco receber a braçadeira de capitão após um episódio reprovável à beira de campo, no jogo contra o Santos.

"A gente sabe que sempre vamos ser cobrados, ainda mais na situação em que estávamos. Acho que tem que ter um limite. Passou de um ponto, acho que não é mais correto, como aconteceu na semana passada. De resto, a gente entende as cobranças e tem realmente que ser cobrados porque é um time grande e um grande clube passar por uma situação dessas é ruim pra todo mundo", declarou sobre a invasão. E depois concluiu sobre Ganso ser o capitão no lugar do zagueiro Digão, suspenso.

"Não teve nada a ver com o episódio (de atrito com Oswaldo), ele já era o segundo capitão. Aconteceu naturalmente. O que aconteceu no campo, ele (Ganso) foi errado e o Oswaldo também, mas eles acertaram tudo dentro do vestiário. Conversaram, se abraçaram, então foi resolvido. Ele teve a punição. Ser capitão já estava programado", finalizou.


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