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Líder em transplante renal no Rio recebe prêmio do governo estadual

HSF realizou 205 procedimentos desde o início do ano; 35% a mais que em 2018

Por Claudia Freitas em 03/10/2019 às 12:37:23

Edmar Santos, secretário Estadual de Saúde do RJ; Deise de Boni, coordenadora de transplantes renais do HSF; e Frei Paulo Batista, diretor geral do HSF. Foto: Divulgação

Maior centro transplantador de rins do Estado do Rio de Janeiro e segundo colocado do país, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) foi premiado em uma cerimônia realizada no Palácio Guanabara, na última segunda-feira (30/9). Estiveram presentes no evento o Secretário Estadual de Saúde, Edmar Santos, familiares de doadores e profissionais que se destacaram no trabalho de captação de órgãos. A unidade registrou um aumento de 35% nos procedimentos desde o início do ano. Durante a solenidade, que também foi em homenagem ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, o Governo do Estado anunciou um investimento de R$ 25 milhões para o Programa Estadual de Transplantes, responsável pela captação e distribuição de órgãos de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes.

A placa comemorativa foi entregue pelo diretor geral da unidade, Frei Paulo Batista, para a coordenadora da equipe líder em transplantes renais no Estado do Rio, a nefrologista Deise de Boni, que integra a diretoria da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). "Alcançamos a marca de 205 transplantes renais realizados de janeiro a setembro desse ano, contra os 152 realizados no mesmo período de 2018, um aumento da ordem de 35%. Somos o maior centro transplantador renal do Estado do Rio e já somos o segundo maior do país", comemora a especialista. Já na opinião do diretor do HSF, os resultados são frutos de um trabalho integrado, multidisciplinar e humanizado.

Boni cita pelos menos três razões para o crescimento de procedimentos realizados. "Em primeiro lugar, tivemos um aumento no número de notificações e de captação de órgãos. Junta-se a isso o fato de termos um número expressivo de pacientes inscritos em lista de espera devido à nossa dedicação e credibilidade. Por fim, contamos com uma equipe especializada, o que nos permite aceitar órgãos de critério expandido, ou seja, aqueles que não estão nas condições ideais para o transplante. Isso aumenta a complexidade do procedimento mas, por outro lado, garante que mais vidas sejam salvas e que não haja o desperdício de órgãos", destaca a especialista.

A Organização de Procura de Órgãos (OPO) Norte, que funciona dentro das instalações do HSF, também foi homenageada pelos resultados alcançados. O prêmio foi entregue à enfermeira coordenadora do serviço, Daniele Nascimento. "Temos alcançado bons resultados com a equipe da OPO Norte. De janeiro a setembro, fizemos 60 entrevistas com famílias de potenciais doadores e obtivemos 47 doações. Este alto número de conversões se dá quando conseguimos fazer o acompanhamento integral de cada caso: começamos com a busca ativa por pacientes com morte cerebral, identificamos os casos, informamos a família a respeito, orientando-a sobre todo o processo", explica ela.

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