A Câmara dos Vereadores de Angra dos Reis realiza audiência pública com a Eletronuclear para avaliar os possíveis danos causados ao município por conta do vazamento de substâncias radioativas no mar, ocorrido em setembro de 2022, da usina de Angra 1, que é de responsabilidade da estatal. Segundo o Ibama, não houve dano à vida marinha, mas o órgão autuou a empresa em cerca de R$ 2 milhões. Na época, a Eletronuclear deixou de avisar as autoridades sobre o acidente e, quando o caso veio à tona, a empresa justificou que os valores de liberação do material radioativo foram abaixo dos limites da legislação e não caracterizou um acidente. A empresa tratou o episódio como um incidente operacional, que foi informado em relatórios internos. O Ministério Público Federal solicitou à Justiça Federal que exija da Eletronuclear uma avaliação dos possíveis danos causados ao meio ambiente e à vida humana. Uma liminar da Justiça Federal determina que a estatal não pode executar qualquer atividade que possa agravar a contaminação da área afetada.