Descarte de máscaras e seu impacto ambiental

Ao longo da última semana, recebi muitas mensagens nas redes sociais solicitando uma simples mudança durante o processo de descarte das máscaras utilizadas como proteção contra o coronavírus: cortar os seus elásticos.

A campanha “Elastic Cut” tem como objetivo incentivar, todas e todos, a cortar os elásticos de suas máscaras antes de jogá-las fora. Essa atitude simples e rápida diminuiria a possibilidade de animais ficarem presos ou enroscados nas máscaras, impedindo-os de se alimentarem e se deslocarem corretamente, podendo ocasionar inclusive, a sua morte.

No mundo em que vivemos, essa campanha é extremamente válida e necessária. No mundo ideal, ela nem existiria. Afinal descartaríamos as nossas máscaras de forma correta e as empresas responsáveis pelo recolhimento e destinação final do lixo estariam adaptadas a essa realidade.

Sugiro, que junto a essa campanha, voltemos a lembrar a toda a população como proceder com o descarte correto das máscaras de proteção. Vamos relembrar?

As máscaras são objetos contaminados e precisam ser descartados longe do lixo reciclável. O lixo reciclável é utilizado como fonte de renda para inúmeras famílias e precisamos cuidar para nenhuma outra pessoa corra o risco de ser contaminada.

Independente do material utilizado (pano, TNT...) ou do tipo de máscara (descartável dupla ou tripla camada, N95, KN95, PFF2...), todas devem ser colocadas em um saco plástico, lacrado e depois ser descartado no lixo do banheiro. Se mesmo assim você não se sentir confortável em jogar no seu lixo, procure um banheiro público. Mas sempre seguindo o procedimento descrito acima!

Separar o seu lixo de maneira correta e zelar pelo seu descarte em local adequado são atitudes possíveis de serem realizadas. Nos casos das máscaras além desses cuidados, vamos também “cortar os elásticos” antes de jogá-las no lixo. O planeta agradece!