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Roupas para as festas? Vem de brechó!

Por Bárbara Motta, Educadora e Bióloga

Em 06/12/2021 às 10:42:14

Dezembro começou e com ele uma série de questionamentos surgem. Alguns mais simples, outros mais complexos e outros que já se tornaram tradição para muitas pessoas: A escolha da roupa para o Natal e o Ano Novo. E isso independe do lugar onde se pretende passar as festas. Pode ser em casa sozinho, com a família, com os amigos... Poucas são as pessoas que não se rendem a essa influência do comércio e das superstições de fim de ano e resistem a compra de alguma peça de vestuário.

E já que estamos em mais um ano atípico (Aliás é o segundo período de festas durante a pandemia!) por que não fazer algo diferente? Ao invés de lotar lojas de departamentos com inúmeras peças iguais e nem sempre com preços convidativos, vamos ao brechó comprar uma peça única e exclusiva?

O primeiro brechó surgiu no Brasil no século XIX. Era uma loja que vendia, além de roupas, objetos usados, fundada por um comerciante português chamado Belchior. De Belchior em Belchior, com o tempo, acabou se tornando “Brechó”.

E se você torceu o nariz achando que em brechó só tem peça suja e feia, vou logo dizendo: Você está completamente enganada ou enganado!


Os brechós foram por muito tempo estigmatizados. Acreditava-se que eram ambiente sujos, sem cuidado, que vendiam roupas sem condições de uso e objetos quebrados. Dizer que você frequentava e adquiria peças de brechós, era sinal de desleixo e pobreza. Mas hoje tudo mudou! Os brechós são verdadeiras lojas, preocupados com a seleção e higienização das peças. Muitos atendem apenas on-line ou em feiras e eventos. Aqueles que possuem espaço físico, em sua maioria, oferecem um ambiente aconchegante, climatizado e aromatizado. Um verdadeiro convite para você encontrar sua peça preciosa com todo conforto e segurança.

E sabe o que é mais legal do que comprar uma peça única, estilosa, de qualidade e por um preço muito acessível? É sustentável!

Quando você usa uma peça de segunda mão, está quebrando a corrente do “fast fashion”. Nesse processo, as indústrias da moda fabricam peças em grande quantidade (Algumas chegam a lançar uma coleção diferente por semana!), de baixa qualidade, estimulando a compra excessiva e por impulso para a reposição das peças gastas, e acabam por descartar uma enorme quantidade de peças não vendidas de coleções passadas... É um uso abusivo dos recursos naturais no processo de produção e uma grande geração de lixo, que muitas vezes, não são descartados corretamente.

Nos brechós as peças já existem, ou seja, não gastaram mais recursos naturais nesse momento. E por serem mais resistentes, confeccionadas com materiais de qualidade, tem uma durabilidade maior. Não precisará repor com tanta frequência. Elas não se acabarão em um único processo de lavagem! Menos recursos utilizados, menos lixo gerado, mais sustentável!

Gostou da ideia? Vou deixar duas dicas de ouro para quem quer se aventurar por esse caminho: O @desengavetandojuntas é um perfil que divulga diversos brechós cariocas e ainda reúne várias dicas incríveis sobre o assunto; já a #brecho214 divulga as novidades e peças disponíveis presentes na parceria de três brechós tijucanos.

Pratique moda sustentável. Use brechós. O planeta agradece!

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