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A assinatura da tentativa de golpe de Bolsonaro

Humor Crítico, Por André Barroso, Jornalista

Em 25/08/2023 às 12:05:45

FOI GOLPE! TRF1 inocenta Dilma Rousseff das pedaladas fiscais, que levaram ao seu impeachment em 2016. A partir daí, vemos a direita se articulando para tirar a esquerda de todas as posições mais estratégicas no país. Do outro lado, vemos Sérgio Moro, o contumaz, fazendo seu papel ajudando os americanos com a conquista do pré-sal e a direita tirando Lula das eleições, abrindo espaço para Bolsonaro. As apostas da direita eram Simone Tebet ou até Ciro Gomes, mas não contavam com o populismo de Bolsonaro, aliado ao trabalho nas redes sociais. Também não contavam com o descontrole do ex-presidente. Porém, se era para manter os avanços liberais iniciados por Temer, entrariam com tudo.

Mas esse descontrole foi tão acintoso que Bolsonaro tentou de tudo: armações com a Polícia Rodoviária, fraude nas urnas, descrédito nas eleições, compra de deputados com emendas. Mesmo assim, perdeu. Estava convicto que levaria e ainda mandou mensagem falando que não ia morrer na praia. Mas peixe morre pela boca. Agora, as provas são robustas e com centenas de páginas para cada crime de lesa pátria.

A Polícia Federal encontrou ordem de Bolsonaro para disparo de fake news pelo whatsapp, nas discussões com participação de empresários no projeto do golpe de Estado, caso Lula vencesse. Os celulares apreendidos e periciados de empresários e daqueles mais próximos do ex-presidente conseguiram identificar o próprio liderando o que fazer. Fugir para os Estados Unidos e se mostrar com "cara de egípcia" apenas serviram de cortina de fumaça para a tramoia que estava por vir.

A prisão do ex-presidente por inúmeros crimes é certa. Graças a ações rápidas e precisas do atual governo, cumprindo as leis, foi possível desarticular um triste golpe de Estado. Mas apenas a prisão não resolve. Reestruturar as Forças Armadas é importantíssimo. Com um diagnóstico e a reafirmação de que a instituição é apartidária, com a volta de investimentos reais, será possível readquirir a confiança novamente. Aqueles generais da década de 50, influenciados pelos EUA, com discursos anticomunistas e com os mesmos ódios - que são a minoria, tal qual Bolsonaro -, estão no passado. Nem fossilizados podem estar.

Cada vez mais, os amigos próximos de Bolsonaro conseguem incriminar o ex-presidente. As mensagens atribuídas a ele, encontradas no celular de Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, trazem não só ataques a integrantes do Supremo, como fake news sobre urnas. Nigri, influente na comunidade judaica, foi quem indicou Augusto Aras e Wajngarten. Temos de lembrar que Aras blindou Bolsonaro a todo instante, ou como diria o hacker, de forma contumaz. E Fábio Wajngarten recebeu mais de R$ 430 mil do PL. Fábio Wajngarten, ex-ministro da SECOM, é um dos advogados de Jair Bolsonaro. Muito possivelmente quem paga o salário dele não é o ex-presidente, e sim o povo.

Não há saídas, pois a cada movimento da Polícia Federal, são amarradas e consolidadas todas as provas do envolvimento real de Bolsonaro no Golpe de Estado. Também não adianta fugir, pois além de ser vigiado para não haver essa possibilidade, iria para qual país? Não pode ir para os EUA porque é investigado em diversos crimes. Se for pra Itália, já foi avisado que será extraditado.

O crime de golpe de Estado que pesa no colo de Bolsonaro é muito grave, mas ele ainda terá de responder sobre as joias, o cartão de vacina, a cloroquina, o cartão corporativo, fakenews e muitos outros crimes. REPASSE AO MÁXIMO!

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