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A confissão de Musk

Em 27/07/2020 às 11:37:03

Em sua conta no Twitter, o bilionário Elon Musk, Tony Stark da vida real, respondeu aos seguidores confessando que ajudou no golpe na Bolívia para roubar lítio do país (Diga-se de passagem, para fazer baterias para os carros elétricos dele). Não é novidade. A novidade agora é se gabarem publicamente se seus atos, como já afirmou também um ex-chefe da CIA, Duane McClarridge. Aos poucos, as pessoas vão percebendo os golpes dados pela América Latina e suas verdadeiras intensões. Como as elites do país não conseguem ter apoio popular e a necessidade de ganhar dinheiro acima de tudo, tanto deles, como dos americanos, precisam levar à força de qualquer forma. Seja fraudando as eleições, seja dando golpes. A situação na Bolívia não foi diferente do Brasil. Os votos de MILHÕES de pessoas foram jogados no lixo, para um bilionário roubar lítio. O pior é que ainda tripudiou.

O que os arqueólogos, no futuro, irão pensar da nossa civilização, quando fizerem escavações em Salinas e encontrarem todos aqueles carros? A Bolívia tem 80% da reserva de lítio do mundo. Baterias elétricas precisam de lítio. Como resolver esse problema? Elon Musk responde: Golpeie a Bolívia, privatize as reservas e jogue o preço do lítio no chão. Para isso, é financiado pelo governo americano e empresários interessados para difamar o governo (um dos melhores índices da América latina), insuflar a elite, dizer que foi fraude a eleição, onde depois foi revelado que não foi fraude e tomar o país à força, mas tentando manter um ar constitucional e tentando uma cara legal para dar credibilidade junto à população, afinal, derrotar 67% de aprovação de Evo Morales, somente com força bruta.

Os golpes dos dias atuais não são mais truculentos como no passado, como o de Pinochet ou o Golpe de 64 ou a chamada Revolução dos Cravos que acabou com autoritarismo em Portugal. Hoje, essa direita truculenta se organizou e já experimentou seus modelos nos países arrasados pela guerra no oriente médio, criando verdadeiros laboratórios para aplicar na América Latina. Lembre-se de receitas simples de “Como manter uma colônia ou eliminar um concorrente”. Corte a possibilidade de financiamento, apoiando a criação de leis que impeçam o seu endividamento, mesmo que ele tenha uma das menores dívidas públicas entre as 10 maiores economias do mundo; depois apoie, por meio de uma mídia comprada e cooptada com entrevistas de analistas do mercado, mostrar um discurso privatista e antiestatal para o povo. Aproveite o discurso austero do governo para destruir o seu maior banco de fomento à exportação e ao desenvolvimento, estrangulando a sua capacidade de ação internacional, logo depois faça com que as forças que lhe são simpáticas paralisem, judicialmente todos os projetos, ações e programas que puderem ser interrompidos provocando a eliminação de milhões de empregos diretos e indiretos.

Isso não lembra o começo do golpe de 2016 no Brasil? Sim amiguinhos, o nosso golpe não foi pelo lítio, mas pelo pré-sal, por entrada de empresas internacionais no país para pegar as grandes licitações. Hoje a escolha de uma elite chucra no poder, pode ruir os domínios dos americanos no país. Da mesma forma como estão vendo internamente o declínio da extrema direita, o mesmo se dá no nosso país. Nunca tivemos um presidente denunciado mais de quatro vezes no Tribunal de Haia por genocídio contra a humanidade. Essa mesma direita chucra pode dar o golpe, mas não consegue sobreviver muito tempo. No Brasil de seis constituições federais, de nove moedas, tivemos o Congresso nacional fechado por seis vezes e sete golpes de Estado: 1889, 1930, 1937, 1945, 1955, 1964 e o mais recente, 2016.

Outro lugar visado pelos americanos é a Venezuela que apesar de toda a luta contra o governo para abocanhar o petróleo e ter um caminho mais curto de translado do ouro negro, a população se uniu contra a entrega de suas riquezas, fazendo com que todas as tentativas de golpe tivessem sido frustradas por lá, mesmo com apoio do Brasil para essa invasão.

A única boa lição disso é que realmente, o maior investimento que o Brasil pode pensar, quando recuperar o governo, é a educação. Um país consciente é imbatível.

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