Zelensky não luta, ele desfila

Olena Volodymyrivna Zelenska, esposa do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estampou a capa da Vogue internacional. A glamourização da guerra por Zelensky, provocou indignação. Mas provou de que maneira? Afinal muitos apoiam a Ucrânia na guerra? A começar que, nesta guerra, nenhuma parte tem razão. Ela só serve aos interesses da elite econômica de cada país. O sofrimento do povo, dos refugiados, das mulheres estupradas, da linha de frente de combate, é sempre a ponta mais fraca do elo e estes são os flagelos desta guerra. Os interesses de fronteira da Rússia falaram mais alto em resposta ao avanço americano aos territórios antes de domínio russo. Como pretexto, os russos falam em acabar com o Nazismo no país. Ele existe, mas não é a causa real de sua ocupação militar.

Para os russos, tudo foi planejado e calculado em décadas. Sabiam das respostas ocidentais e fortaleceram o rublo, a economia interna, fizeram aliados importantes, e a estratégia de passar meses invadindo até conquistar todo território foi muito bem construído. Do outro lado, temos um país inferiormente fraco ante a segunda maior potencia militar do planeta, porém com interesses de compromissos com o ocidente e encontrando a peça perfeita para o intento norte-americano: Zelensky.

Zelensky passou de comediante mais popular para o presidente improvável e, pouco depois, o homem que decidiu enfrentar o poder de Vladimir Putin. Assim é visto por seguidores dos noticiários comandados pelos EUA, que é parte do ocidente. Todos compraram a ideia de que se tornou um herói de guerra. Mas o presidente da Ucrânia sempre flertou com o fascismo e defendeu em filme metralhar o judiciário do país. O mesmo que tenta fazer, de forma menos literal, o presidente Bolsonaro. A Ucrânia sempre foi considerada a maior nação de tolerância ao nazismo no mundo. Tanto que forças nazistas e de extrema direita estão presentes oficialmente e como milícias por todo país. O próprio Zelensky se esconde afirmando ser de origem judia, porém é acusado de conivência com o grupo neonazista Batalhão de Azov, milícia de extrema direita que foi incorporada ao exército ucraniano em 2015.

Zelensky representa os interesses do bilionário Ihor Kolomoyskyi, proprietário do maior banco ucraniano e opositor a Putin. Ele formou uma milícia armada, formada pelo grupo Azov, Dnipro 1 e 2 e Dombas que combatiam rebeldes russos em território ucraniano. E quem são eles? Neonazistas. Zelensky baniu 11 partidos opositores, curiosamente de esquerda e manteve os partidos neonazistas. Mas dá para entender olhando quando Mussolini ascendeu ao poder, muitos industriais judeus financiaram o nazismo, assim como existiam os Judenrats, os conselhos judaicos dentro dos guetos onde eram confinados os judeus colaboradores dos nazistas.

A Rússia também possui núcleos nazistas, além do maior pensador conservador de extrema direita da atualidade, Alexander Dugin. Ele é um filósofo russo naonazista que está crescendo muito pelo mundo propagando ideais racistas. Porém, a Rússia sempre foi um símbolo da derrota nazista. Já tem um histórico de resistência grande, como na derrubada de Napoleão. A preocupação se dá em quais respostas a Russia dará na conquista aos territórios para se autoproteger dos americanos. As respostas podem ser desde ocupação e deposição do governo Zelenkky, até mandar um míssil intercontinental para os Estados Unidos e acabar com o mundo.

Enquanto ucranianos morrem na guerra instigada pelo comediante, que se recusou a buscar solução diplomática, Zelensky posa com a esposa para um editorial de moda da Vogue, ao mesmo estilo que Hitler e Eva Braun em 1939. Zelensky posa na Vogue, exibindo seu conforto, luxo e ego ao ser clicado com suas próprias fotos ao fundo. E você aí com a bandeirinha da Ucrânia no perfil...