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Limitações impostas pela Ansiedade Social

Saúde Mental e Bem-Estar, Por Andréa Ladislau, Psicanalista

Em 17/09/2024 às 00:36:30

A ansiedade social é mais uma variação dos tipos de ansiedade que podem limitar e afetar, de maneira significativa, a vida de uma pessoal. Ela se caracteriza por um medo intenso de interações sociais. Ou seja, toda e qualquer situação que provoca a necessidade de exposição ou interação do indivíduo com outras pessoas, de forma pública ou com elevado número de indivíduos, pode estimular o surgimento da ansiedade social.

Esse tipo de condição emocional pode surgir a partir de algum tipo de trauma ou dificuldade já enfrentada, ou mesmo pode estar associada a outros transtornos mentais. As principais características são: evitar todo e qualquer evento social; necessidade de isolamento constante; interpretação errônea dos acontecimentos do seu entorno, facilitando conflitos internos e diminuição da autoestima; estímulo a crenças irracionais; medo de expressar sentimentos e reações; falta de auto reconhecimento de suas habilidades pessoais; distorção da realidade; crença convicta de que o mundo e as pessoas não acreditam e nem respeitam a pessoa que se é; entre outras questões.

A ansiedade surge de um conflito mental e tem uma base biológica, ou seja, já nascemos propensos à ansiedade, que seria uma capacidade de reagir aos perigos que poriam em risco a nossa sobrevivência.

Portanto, ela é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça. Enquanto o medo tem um objeto definido, a ansiedade é uma emoção difusa, voltada para o futuro.

No estado de ansiedade, a mente cria vários pensamentos negativos e fantasia diversas cenas temidas. Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.

Para evitar o aumento dos casos de ansiedade ou diminuir os impactos desta na saúde de um indivíduo, é preciso conhecer o ciclo vicioso que faz com que ela aumente com o tempo. Conhecendo o ciclo vicioso da ansiedade, fica fácil entender que a ansiedade só tem “cura” quando o tratamento vai na sua raiz, mudando, assim, a percepção do funcionamento dos gatilhos que desencadeiam os ciclos.

Por exemplo, imagine a seguinte situação: você precisa apresentar um trabalho importante. Contudo, está se sentindo um pouco ansioso e pede para adiar a data da apresentação. Sua ansiedade diminui e isso provoca uma sensação de alívio temporário. Porém, aqui se inicia um ciclo, pois quando alguma coisa está desencadeando o medo, evitá-la traz uma sensação boa. E porque traz uma sensação boa, está reforçando a ansiedade. Portanto, evitá-la só vai aumentar sua ansiedade e você ficará refém dela.

É preciso mudar a forma de pensar e de enxergar as coisas e, consequentemente, será alterado também o comportamento, facilitando a percepção dos sintomas ansiosos, que nos levam a nos isolar e nos boicotar, reforçando as crenças negativas e retroalimentando o ciclo da ansiedade.

Enfim, temos que ter claro em mente que, o que nos deixa ansiosos não as situações, mas sim a forma como interpretamos os acontecimentos que estão ao nosso redor. A ansiedade social é uma verdadeira porta de entrada para a depressão e o pânico, além de outros adoecimentos psíquicos que limitam e impedem o adoecido mentalmente de viver uma vida plena e equilibrada em sociedade. Buscar apoio e externar o que sente é o primeiro passo para eliminar essa condição de saúde.



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