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Witzel propõe trabalho em conjunto entre Polícia Civil e PF

Governador fez a proposta durante a cerimônia de posse do novo superintendente da Polícia Federal no Rio

Por Portal Eu, Rio! em 11/12/2019 às 11:29:56

Foto: Divulgação/GovRJ

Ao participar da posse do novo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Carlos Henrique Oliveira de Souza, nesta terça (10/12), o governador Wilson Witzel colocou a estrutura da Secretaria de Polícia Civil à disposição do órgão e destacou o trabalho em conjunto que as duas polícias podem desenvolver no combate ao crime organizado no estado.

- Quero colocar à disposição da Polícia Federal a nossa Polícia Civil. Nós a encontramos de forma sucateada, com menos da metade do efetivo que deveria ter. Estamos de portas abertas porque conseguimos, sem aumento de efetivo, elevar a capacidade operacional da secretaria. Temos um departamento de combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado que é o maior do Brasil e, até janeiro deste ano, não havia um inquérito apurando lavagem de dinheiro e tráfico de armas. Nós temos hoje, aproximadamente, 70 investigações – ressaltou Witzel, que estava acompanhado do vice-governador, Cláudio Castro.

Durante o discurso, o governador lembrou a decisão de tornar as polícias Militar e Civil em secretarias de estado, o que permitiu que ambas tivessem mais independência para conduzir as respectivas investigações.

- Demos à Polícia Civil a independência necessária para que possa atuar de forma totalmente despolitizada. Da mesma forma foi com a secretaria de Polícia Militar. Todos os comandantes de batalhões foram escolhidos pelo comando do Estado Maior da PM. O resultado deste trabalho é que temos quase 900 vítimas de homicídio a menos desde o início do ano. O número ainda é alto, mas é o menor dos números de homicídios da série histórica desde 1991 – reafirmou o governador.

O delegado Carlos Henrique, que substitui o delegado Ricardo Saadi no comando da PF no Rio de Janeiro, era superintendente da Polícia Federal em Pernambuco e já teve passagens por delegacias especializadas da Polícia Civil fluminense.

- Enfatizo a necessidade do intercâmbio das polícias. Sem a proximidade da Polícia Federal com a Polícia Civil do Rio de Janeiro nós ficamos com um ponto cego porque as apreensões de drogas e armas acabam resultando em meros processos de porte indevido do uso de arma de fogo e não se chega aos verdadeiros mercadores dos cartéis que inundam o Brasil de armamentos, um exemplo do trabalho conjunto entre o Estado e a Polícia Rodoviária Federal (PFR). A instituição é uma grande parceira das polícias Militar e Civil, na atuação e no combate nas estradas federais do Rio de Janeiro, por onde entram drogas e armas em quantidade assustadora – finalizou Witzel.

Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro

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