A exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade terá visitação prorrogada até 2 de fevereiro no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Sucesso de público, a mostra gratuita já foi vista por mais de 970 mil pessoas em pouco mais de dois meses após sua inauguração. Aspectos da historiografia geral do Egito Antigo são apresentados de forma didática e interativa, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, um Livro dos Mortos em papiro, objetos litúrgicos e ostracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), além de sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
"O principal fulcro é possibilitar a um público muito grande e diverso um entendimento qualificado sobre a cultura egípcia", explica Pieter Tjabbes, junto com Paolo Marini curador da mostra. "Organizamos as obras em diversos recortes, diferentes instâncias, ultrapassando limites temporais e regionais", completa. Para o público entender melhor em qual contexto os objetos eram usados, existe uma réplica da tumba de Nefertari e uma pirâmide cenográfica, medindo seis metros de altura, que fica na Rotunda do CCBB RJ.
Em 2020, Egito Antigo: do cotidiano à eternidade ainda segue para São Paulo, Brasília e se despede da temporada brasileira em Belo Horizonte. A exposição tem patrocínio do Banco do Brasil, BB DTVM, BB Seguros e copatrocínio da Brasilprev. A produção e organização são da Art Unlimited.
Peças vieram de museu italiano que tem a segunda maior coleção egiptológica do mundo, atrás apenas do Cairo
Muitas das peças de Egito Antigo: do cotidiano à eternidade são resultantes de escavações do século 19 e início do século 20, e todas são oriundas do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), na Itália. Fundado em 1824 por Carlo Felice di Savoia, rei da Sardenha, o museu italiano reúne a segunda maior coleção egiptológica do mundo (depois do Museu do Cairo), com cerca de 26.500 artefatos do Egito Antigo.
A exibição é dividida em três seções: vida cotidiana, religião e eternidade, que ilustram o laborioso cotidiano das pessoas do vale do Nilo, revelam características do politeísmo egípcio e abordam suas práticas funerárias. Cada seção apresenta um tipo particular de artefato arqueológico, contextualizado por meio de coloração e iluminação projetadas para provocar efeitos perceptuais, simbólicos e evocativos. As cores escolhidas são: amarelo para a seção da vida cotidiana; verde para a religião; azul para as tradições funerárias – associadas a três intensidades da iluminação (brilhante, suave e baixa).
Interatividade permite selfies com esfinges e pirâmides, além de acessar material colhido pelas equipes de Napoleão
Egito Antigo: do cotidiano à eternidade apresenta ainda uma seção interativa, com um vídeo com reconstrução 3D de monumentos, baseada em dados reais, que permitirá aos visitantes percorrer lugares no Egito Antigo. Serão desenvolvidas atividades lúdicas e ainda será possível tirar selfies com a esfinge ou a pirâmide. Haverá uma réplica de uma escavação e um livro eletrônico, com parte do material registrado pelas equipes de Napoleão (de 1798 a 1801), com imagens de monumentos, esculturas, paisagens e objetos, que poderá ser navegado pelos usuários e será projetado em um telão. Além disso, serviço de audiodescrição e objetos táteis serão disponibilizados pela equipe do Programa CCBB Educativo.
Após passar pelo Rio de Janeiro, Egito Antigo: do cotidiano à eternidade será apresentada no CCBB São Paulo (19 de fevereiro a 11 de maio de 2020), CCBB Brasília (2 de junho a 30 de agosto de 2020) e no CCBB Belo Horizonte (16 de setembro a 23 de novembro de 2020). A exposição é patrocinada pelo Banco do Brasil, pela BB DTVM, BB Seguros e tem copatrocínio da Brasilprev por meio do edital Programa de Patrocínio 2018/2019 – Centro Cultural Banco do Brasil e conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura.
Egito Antigo: do cotidiano à eternidade | Centro Cultural Banco do Brasil
CCBB Rio de Janeiro: prorrogada até 02/02/2020
CCBB São Paulo: 19/02/2020 a 11/05/2020
CCBB Distrito Federal: 02/06/2020 a 30/08/2020
CCBB Belo Horizonte: 16/09/2020 a 23/11/2020
Entrada gratuita
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB já recebeu mais de 50 milhões de visitas em 30 anos de atuação e está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico da cidade, mantém uma programação plural, regular, acessível e de qualidade. Já foram oferecidos ao público mais de 3.000 projetos de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. Desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. Agente fomentador da arte e da cultura brasileiras, segue em compromisso com a formação de plateias, incentivando o público a prestigiar o novo e promovendo nomes da arte mundial.
Egito Antigo: do cotidiano à eternidade
Prorrogada até 2 de fevereiro – CCBB Rio de Janeiro | Rua Primeiro de Março, 66 – Centro