Morreu hoje (7), por falência múltipla dos órgãos, aos 93 anos, o ex-presidente da Portela, Carlos Teixeira Martins, o Carlinhos Maracanã. Ele, que sofria do mal de alzheimer, estava internado desde o início da semana no Hospital Casa, no Rio Comprido. Maracanã, que presidiu a agremiação carnavalesca por mais de 30 anos, era sócio benemérito e membro nato do Conselho Deliberativo. Foi também um dos fundadores da Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) e diretor do Madureira Esporte Clube. O corpo de Maracanã foi velado no Cemitério da Penitência, Caju, Zona Portuária. A cremação está marcada para amanhã (8), às 9h.
Nascido em Portugal, era ligado ao futebol e ao jogo do bicho antes de ter contato com o mundo do samba. Convidado pelo lendário Natal da Portela, passou a frequentar a escola de samba na década de 1960. Em 1972, assumiu a presidência da azul e branco. O início da sua gestão foi marcada pela construção da nova sede da escola, o Portelão, na Rua Arruda Câmara, que anos depois passaria a se chamar Rua Clara Nunes, em 1984. Seu último carnaval à frente da Portela foi em 2004. Anos depois, virou patrono da Estácio de Sá.
Carlos Teixeira Martins deixa a mulher, dona Uyara, uma filha e dois netos. O presidente Luis Carlos Magalhães, o vice-presidente Fábio Pavão e a diretoria da escola lamentaram o falecimento de Carlinhos Maracanã e se solidarizaram com seus familiares e amigos.