O quem tem em comum policiais, supermercadistas, jornalistas e entregadores? São trabalhadores considerados "essenciais" pelos governos municipal e estadual, aquelas pessoas que prestam serviços à população que não podem parar seus serviços.
É o caso da Irla Belo, de 24 anos, que ocupa a função de condutora nas três linhas, 41 estações e 58 quilômetros de extensão do metrô carioca. Mãe de uma filha de dois anos, ela trabalhava como bilheteira na concessionária, mas já queria ir mais longe. O sonho estava traçado: conduzir um trem de metrô. A ffuncionária integra a escala operacional durante o período de pandemia. Irla enfatiza a importância da não interrupção do serviço à população.
"Estamos aqui firmes e fortes para quem faz parte das funções essenciais e precisa se deslocar. Todos nós contamos com esses profissionais para vencermos juntos esta crise que assola todo o país. Eles precisam ir para o trabalho e voltar para a casa, assim como nós. Nesse momento que o mundo e o país vivem a pandemia do novo coronavírus, precisamos nos unir e reforçar o amor, a solidariedade e a empatia. Fiquem em casa pela sua família e fiquem em casa pela família das pessoas que fazem parte das funções essenciais", afirma Irla.
Entre as medidas adotadas pelo MetrôRio estão o reforço da higienização dos trens, com funcionários extras e novos protocolos, inclusive com equipes atuando embarcadas, durante as viagens.
Desde março, está sendo feita, ainda, uma sanitização em todas as estações e nos trens, com a mesma técnica e produtos usados pela China contra o vírus da Covid-19. Além disso, os acessos secundários, menos movimentados, de parte das estações, está sendo fechado. Mas as estações continuam em funcionamento.