O autor do ataque terrorista a uma mesquita na capital da Noruega, Oslo, se declarou inocente no tribunal para o início do seu julgamento. Ele é acusado de homicídio e ato terrorista pelo conflito causado no dia 10 de agosto do ano passado.
Philip Manshaus, de 22 anos, afirmou que a ação foi um ato de "justiça de emergência", por isso, ele seria inocente. De acordo com a acusação no caso, o objetivo do autor do crime era "matar tantos muçulmanos quanto possível". Além disso, afirmam que a motivação foi racista e inspirada no ataque à Christchurch, na Nova Zelândia, que matou 51 pessoas.
A polícia afirma que encontrou na residência do suspeito o cadáver de sua meia-irmã, Johanne Zhangjia Ihle-Hansen, de 17 anos e ascendência chinesa. Ela foi morta com três tiros na cabeça e outro no peito.
Manshaus se dirigiu até a mesquita, que celebrava o Eid-al-Adha, próxima a sua casa carregando uma câmera, uma espingarda e uma escopeta. Além disso, usava um capacete e um colete à prova de balas. Ele disparou quatro vezes na porta de vidro do local e teve um confronto físico com um homem que frequentava a cerimônia. O ataque não resultou em nenhuma morte.
Acredita-se que o julgamento dure até pelo menos 26 de maio e o réu pode ser condenado a até 21 anos de prisão.