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Inquérito

Depoimento de Paulo Marinho dura mais de 5 horas na Polícia Federal

Investigação é para apurar eventual participação de servidores no vazamento de informações sobre a Operação Furna da Onça


Na saída, após cinco horas e meia na PF, Marinho não quis dar declarações sobre o teor de seu depoimento. Foto: Agência Brasil

O empresário Paulo Marinho prestou depoimento por mais de 5 horas à Superintendência da Polícia Federal do Rio em um novo procedimento de investigação instaurado para apurar eventual participação de servidores no vazamento de informações sobre a Operação Furna da Onça.

Ele foi ouvido sobre as declarações que deu à colunista Mônica Bergamo. Na ocasião, ele disse que o senador Flávio Bolsonaro foi informado por um delegado da Polícia Federal, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição de 2018, que seria deflagrada a Operação Furna da Onça, que continha um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio.

Na saída, após cinco horas e meia na PF, Marinho não quis dar declarações sobre o teor de seu depoimento. O empresário chegou a parar onde estavam os jornalistas, mas disse apenas que não poderia comentar porque o inquérito está sob sigilo.

Em nota, Flávio Bolsonaro disse que as acusações não passam de invenção. Paulo Marinho é o primeiro suplente do senador.


Agência Brasil

Paulo Marinho

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