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Inibidor da propagação

Pesquisa aponta que derivado da maconha pode bloquear infecção por coronavirus

Especialista diz que variedades da cannabis podem chegar a 80% de eficácia no combate ao vírus


A cannabis sativa pode servir como um importante inibidor da propagação do coronavírus no organismo. Foto: Agência Brasil

AUniversidade de Lethbridge, do Canadá, divulgou recentemente que a variedade medicinal da cannabis sativa pode servir como um importante inibidor da propagação do coronavírus no organismo.

Segundo o pesquisador Igor Kovalchuk, pelo menos 12 das 400 variedades da planta que foram testadas em laboratórios conseguiram diminuir em 73% o número de receptores do vírus.

"Se eles podem reduzir o número de receptores, há muito menos chances de infecção", declarou Kovalchuk ao jornalista Bill Kaufmann, do jornal canadense Calgary Herald.

O estudo produzido pelo grupo ligado ao pesquisador foi publicado no site Preprints.org e ainda precisa ser submetido a uma revisão por outros cientistas, mas segundo Kovalchuk pode ajudar a estimular pesquisas com a cannabis.

Segundo ele, poucas substâncias têm a capacidade de reduzir entre 70% e 80% dos receptores do coronavírus. Ele acredita que o fator principal que garante a eficácia de um tratamento desse tipo é o equilíbrio correto de THC e canabidiol (CBD).

A empresa de biotecnologia israelense Stero Biotechs começou a testar a aplicação do CBD em pacientes com Covid-19 no Rabin Medical Center. Dez pacientes passarão pelo tratamento com esteroides de canabidiol.

No final de abril, a Anvisa liberou a venda de primeiro produto à base de Cannabis no Brasil, um fitofármaco com concentração de THC de até 0,2%.


cannabis sativa

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