Lixo e desperdício são o legado no Hospital de Campanha de São Gonçalo

O Hospital de Campanha de São Gonçalo, que funcionou por dois meses e apenas parcialmente, deixou um rastro de imundície no campo do Clube Mauá, no bairro Estrela do Norte, na cidade da Região Metropolitana do Rio. O deputado Renan Ferreirinha (PSB), relator da Comissão do Covid, que investiga as suspeitas de corrupção na Saúde estadual, visitou o lugar, sexta (25/9), e encontrou até lixo hospitalar pelo chão. Essa foi a quarta vistoria que Ferreirinha realizou no local em São Gonçalo. O deputado também vistoriou todos os outros hospitais de campanha do Estado.

- Esse é o legado de Wilson Witzel. Prometeu 7 hospitais, mas só abriu dois de forma parcial e com muito atraso. Agora, depois que o hospital de São Gonçalo foi desativado, o tradicional campo do Mauá está assim: cheio de lixo e destruído. É um risco à população, como podem deixar lixo hospitalar, prontuários e exames largados aqui? Além da corrupção, que resultou no afastamento de Witzel, esse governo está mostrando a todos que realmente não se importa com a população. O campo do Mauá é um património esportivo de São Gonçalo, e Witzel acabou com ele - afirma Ferreirinha.

As obras do hospital de campanha de São Gonçalo começaram em abril deste ano e deveriam terminar no mesmo mês. No entanto, a unidade, projetada para ter 200 leitos, foi inaugurada em 18 de junho com apenas 40 vagas. Após as graves denúncias de corrupção, o projeto dos hospitais de campanha foi encerrado, e o hospital de São Gonçalo começou a ser desmobilizado em 20 de agosto. Alguns equipamentos comprados pelo governo do Rio nunca foram entregues.