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Polícia Civil prende traficante do PCC negociando drogas no Complexo de São Carlos

Por Mario Hugo Monken em 23/08/2018 às 17:57:48

Divulgação: Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio prendeu nesta quinta-feira (23) Luiz Cesar de Freitas Lemos, integrante da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão ocorreu próximo do Morro de São Carlos, no Estácio, Região Central do Rio, no momento em que Luiz se dirigia à comunidade para fazer uma entrega de 13 quilos de maconha.

Após a prisão, os agentes descobriram que a droga apreendida era uma amostra de um carregamento que estaria sendo negociado para abastecer todo o complexo de favelas do Estácio.

A prisão do traficante é um desdobramento da operação deflagrada na última quarta-feira (22) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) que prendeu 13 pessoas suspeitas de integraruma quadrilha de traficantes de drogas instalada no São Carlos. Entre as presas, estava Marcela das Chagas, apontada como uma das líderes do PCC no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, a facção paulista se aliou ao Terceiro Comando Puro (TCP), com quem negocia armas e drogas.

Marcela e outras quatromulheres que também foram presas são acusadas de envolvimento com o tráfico de entorpecentes.

Essa operação foi denominada "Fractionis" e teve como foco o Complexo de São Carlos: (morros do São Carlos, da Mineira e Querosene), a Rocinha, na Zona Sul, além das favelas Vila Aliança, Rola e Antares, na Zona Oeste, entre outros locais nos municípios de Itaboraí, Angra dos Reis, Macaé e da Baixada Fluminense.

A investigação é desdobramento de outro inquérito policial da DCOD que revelou o que de fato motivou a disputa na Rocinha e indiciou outros 26 traficantes e líderes de três facções que atuaram diretamente na "guerra", entre eles, Fabiano Baptista Ramos, o "MC Tikão", o qual deu fuga para "Rogério 157", e articulou com traficantes de drogas do Comando Vermelho (CV) sua recepção neste grupo.

Chamou atenção a atuação de diversas mulheres que passaram a integrar a alta hierarquia da organização criminosa investigada, com funções relevantes, tais como a parte financeira, transporte de drogas e armas e abastecimento dos pontos de vendas. Destacam-se as indiciadas Thaysa Aparecida Campos da Conceição, conhecida como "Magrinha" e Daiana da Silva Rodrigues, que eram responsáveis por tarefas como levar drogas para o Presídio Bangu 4, para serem revendias pelos detentos.

Durante a ação, foram presos os líderes do tráfico das localidades investigadas. Também ficou comprovado que algumas lideranças, apesar de presas no Complexo de Gericinó, permaneciam no controle de todo o processo de comercialização da droga, supervisionando as funções de cada traficante e monitorando a contabilidade das bocas-de-fumo.
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